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Produção de partículas pseudovirais para avaliação de anticorpos neutralizantes

Processo: 23/11334-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2023
Vigência (Término): 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Geraldo Santana Magalhães
Beneficiário:Thays Duarte de Oliveira
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11944-6 - Contínuo aprimoramento de vacinas: Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), AP.CCD
Assunto(s):Cultura de células   Anticorpos neutralizantes   Influenza   SARS-CoV-2
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos Neutralizantes | Influenza | Pseudovirus | Sars-Cov2 | Biologia molecular e cultura de celulas

Resumo

Os ensaios sorológicos são essenciais para rastrear a propagação epidemiológica de um vírus e avaliar programas de vacinação em massa, quantificando as respostas de anticorpos neutralizantes contra os antígenos na superfície viral. No entanto, embora existam agora métodos bem caracterizados e de alto rendimento (como os ensaios ELISA) para medir a ligação total do anticorpo a epítopos das proteinas vírais mas quantificar a atividade do anticorpo neutralizante é mais difícil. O método biologicamente mais relevante é medir diretamente como os anticorpos ou soros inibem a infecção de células pelo vírus competente para replicação. Esses ensaios de vírus vivos estão sendo agora realizados para quantificar a atividade neutralizante no soro de pacientes infectados ou caracterizar a potência de anticorpos individuais. Esses ensaios com vírus selvagem estão sendo agora realizados para quantificar a atividade neutralizante no soro de pacientes infectados ou caracterizar a potência de anticorpos individuais. No entanto, o rendimento e a acessibilidade dos ensaios de neutralização de vírus vivos são limitados pelo fato de que o vírus é um agente de alto nível de biossegurança que deve ser trabalhado em instalações especializadas. Uma abordagem alternativa que ameniza essas limitações de biossegurança aproveita o fato de que os anticorpos neutralizantes têm como alvo glicoproteinas na superficie do virus. Estas glicoproteinas se projetam proeminentemente na superfície dos vírions e estão envolvidas com a ligação na célula-alvo. Dessa forma, a glicoproteína Spike de SARS-CoV-2 ou hemaglutinina A (HA) de Influenza podem ser "pseudotipados" em partículas virais não replicativas mais seguras, substituindo as proteínas de entrada endógenas destes virus, tornando assim, a infecção dessas partículas nas células dependente da Spike ou HA. Neste sentido, os genes HA têm sido usados para fazer HA-pseudovírus para facilitar as avaliações de como diferentes mutações particulares afetam a neutralização. De forma similar, a glicoproteína spike (S) dos coronavírus, como o SARS-CoV-2, que facilita a entrada viral nas células hospedeiras tem sido utilizados para formação de pseudovirus. Decorrente do potencial dos pseudovirus em mimetizar mecanismos de entrada do vírus selvagem e de contornar os altos requisitos de biossegurança, este projeto visa construir estas particulas pseudovirais contendo as glicoproteinas variantes de SARS-CoV-2 e de Influenza A, a partir de cepas detectadas por vigilância genômica e utilizar estes pseudovírus para estudar as respostas de anticorpos neutralizantes em um laboratório com nível de biossegurança 2. Esta abordagem poderá facilitar o teste de um grande número de amostras em um formato conveniente de 96 poços da população vacinada/infectada, fornecendo assim, dados sobre o desenvolvimento da imunidade nas epidemias virais e potencialmente rastrear doadores para transferência passiva de plasma convalescente. (AU)

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