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O ideal de escritor em André Gide e Marcel Proust

Processo: 23/07337-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Alexandre Bebiano de Almeida
Beneficiário:Ingrid de Mesquita Cordeiro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/01835-3 - O ideal de escritor em André Gide e Marcel Proust, BE.EP.MS
Assunto(s):Crítica literária   Marcel Proust   Teoria   Literatura francesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:André Gide | Critica literária | ideal de escritor | Marcel Proust | Teoria | Literatura francesa

Resumo

André Gide e Marcel Proust receberam, por parte da crítica, estudos recentes a respeito das relações entre ambos. Contudo, um ponto ainda não muito explorado entre os dois é o de seus ideais de escritor. À la recherche du temps perdu, de Proust, e Les faux-monnayeurs, de Gide, são romances cujos narradores-protagonistas são escritores. Como em seus romances, a figura do escritor também aparece constantemente nos escritos não ficcionais dos dois autores - é o caso do Journal, de Gide, e dos ensaios literários deste e de Proust - textos que, nos últimos anos, estão ganhando um grande interesse nos campos de estudos gideanos e proustianos. Nesses escritos, através de suas críticas a outros escritores e obras e de leis generalizantes sobre como se deve escrever, eles estabelecem valores e postulações teóricas que revelam os seus próprios ideais de escritor. No entanto, os dois autores, embora contemporâneos, parecem possuir valores diferentes e teorias distintas em relação ao escritor e sua prática, o que parece deixar entrever que seus ideais não se convergem. Em nosso estudo, a partir do levantamento e análise de seus valores e teorias, faremos a comparação do ideal de escritor - com ênfase no escritor romancista - em alguns textos extraliterários de ambos. Escolhemos trabalhar com o período de 1907-1910 para Proust, anos que cobrem o período de escrita do primeiro volume da Recherche; e, para Gide, de 1919-1925, anos que perpassam a escrita de seu único romance - Les faux-monnayeurs. Dada a importância que o escritor tem em suas principais obras, entendemos, então, que o ideal do escritor é um elemento-chave para a compreensão das suas próprias práticas literárias e dos seus próprios romances.

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