Bolsa 23/08319-8 - Proteína 9 associada à CRISPR, Células-tronco pluripotentes induzidas - BV FAPESP
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Validação da edição gênica de hiPSCs para a geração de clones não-imunogênicos

Processo: 23/08319-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Ernesto da Silveira Goulart Guimarães
Beneficiário:Caroline Brandão Chiovatto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Proteína 9 associada à CRISPR   Células-tronco pluripotentes induzidas   Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas   Edição de RNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antígeno leucocitário humano | Cas9 | Células-tronco Pluripotentes Induzidas | Crispr | edição gênica | Genética

Resumo

Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são linhagens reprogramadas in vitro a partir de fibroblastos ou eritroblastos que, assim como células-tronco pluripotentes embrionárias (ESCs), são capazes de derivarem todos os tecidos de um organismo. Devido a seu elevado potencial proliferativo e permissividade a edição gênica e seleção clonal, iPSCs apresentam elevada aplicabilidade para terapias celulares em humanos. A rejeição imunológica é um dos principais desafios no campo da terapia celular, onde células do sistema imunológico identificam as células transplantadas como estranhas e as eliminam. O antígeno leucocitário humano de classe I (HLA-I) é o principal responsáveis pela rejeição alogênica, pois apresenta antígenos peptídicos às células T CD8+ e inicia a resposta imune citotóxica. A proteína beta-2 microglobulina (B2M) estabiliza as moléculas HLA de classe I na superfície celular. Para evitar a rejeição imunológica mediada pelas células T CD8+, é possível: (1) silenciar (knockout) o gene B2M em iPSCs, desestabilizando os HLAs canônicos; (2) inserir (knockin) o gene HLA-E, evitando a lise celular mediada por células NK; ou (3) silenciar . o gene CIITA, diminuindo a ativação das células T e a rejeição imunológica. No entanto, a desestabilizar o sistema HLA pode comprometer a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e eliminar células tumorais e infectadas por vírus. Visando isso, em nosso laboratório, silenciamos os genes HLA-I e B2M e inserimos os genes LLT1A e UL40 - derivados do citomegalovírus humano - em iPSCs humanas utilizando CRISPR/Cas9 e transposons associados a CRISPR. O objetivo deste projeto, portanto, é caracterizar as células hiPSCs knockout para HLA-I/B2M e knockin para LLT1A/UL40 a nível de gene, de transcrito e de proteína.

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