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Validação in vivo do bioenxerto gengival bioimpresso à base de células mesenquimais em scaffold de ácido hialurônico

Processo: 23/04802-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência (Início): 01 de julho de 2023
Vigência (Término): 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Acordo de Cooperação: SEBRAE-SP
Pesquisador responsável:Nathalia Francine de Souza
Beneficiário:Nathalia Francine de Souza
Empresa Sede:In Situ Terapia Celular Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Assunto(s):Retração gengival   Regeneração tecidual   Ácido hialurônico   Bioimpressão tridimensional   Terapia baseada em transplante de células e tecidos   Células-tronco mesenquimais   In vivo   Enxerto gengival
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido hialuronico | Bioimpressão 3D | Célula Mesenquimal | recessão gengival | Regeneração Tecidual | terapia celular | Recessão gengival

Resumo

Recessão gengival é uma condição caracterizada pela exposição oral da superfície da raiz devido a um deslocamento da margem gengival apical à junção cemento-esmalte. As consequências mais comuns da recessão gengival são a deterioração da estética dentária, bem como a hipersensibilidade da dentina e até mesmo a perda do dente. Atualmente, um dos procedimentos mais utilizados para o recobrimento radicular é o que é utilizado enxerto do tecido conjuntivo mais retalho posicionado coronalmente (CTG + CAF). Porém, cirurgias que envolvem a coleta de enxerto são demoradas e podem ter uma alta morbidade, devido à necessidade de um segundo local cirúrgico, além de aumentar o desconforto do paciente, sangramento pós-cirúrgico e suprimento limitado de tecido doador. Por esses motivos, são propostas técnicas cirúrgicas alternativas ao CTG + CAF e também o uso de alguns produtos para obter redução das recessões gengivais. Diferente de todos os produtos encontrados no mercado, desenvolvemos um bioenxerto baseado em terapia celular que é composto por um scaffold de ácido hialurônico (AH) e que contém células mesenquimais (CM) incorporadas. Essa biotinta é bioimpressa em uma bioimpressora 3D o que confere escalonabilidade a produção que é totalmente baseada em conceito GMP (Good Manufacturing Practice). Durante a primeira fase de desenvolvimento do bioenxerto foi estabelecido o protocolo de obtenção do biomaterial a base de AH que apresentou textura e condições de bioimpressão e de manuseio. Assim que foram determinadas as condições do biomaterial, foi demonstrado que esse scaffold e o processo de bioimpressão não prejudicam a viabilidade das CMs contidas. Além disso, foi verificado in vitro que o bioenxerto não é citotóxico para células pertencentes a mucosa oral como os queratinócitos gengivais e que promove a proliferação de fibroblastos gengivais humanos (FGH) de maneira dose dependente, sendo, portanto, o bioenxerto com 1,5x105 CMs o que possui maior capacidade de estimular a multiplicação dos FGHs. Somado ao efeito proliferativo do bioenxerto, verificamos in vitro que este produto também é capaz de promover maior migração de FGH. Uma vez que a quantidade de CMs para a obtenção dos resultados biológicos foi determinada e que propriedades biológicas favoráveis foram demonstradas durante a prova de conceito, estudos posteriores são necessários para que seja verificado o efeito terapêutico dos bioenxertos no tratamento de modelos de recessão gengival in vivo, focando as análises nos parâmetros exigidos pela ANVISA para a liberação dos testes em humanos futuramente. Além disso, também objetivando a entrada deste produto no mercado é necessário estabelecer as condições adequadas para armazenamento e transporte dos bioenxertos para que os mesmos sejam configurados como produtos viáveis. (AU)

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