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Interação bidirecional do sistema renina angiotensina e dos receptores nicotínicos em modelo celular in vitro

Processo: 23/05460-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de outubro de 2023
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Carla Máximo Prado
Beneficiário:Carla Máximo Prado
Pesquisador Anfitrião: Ayman K. Hamouda
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Texas at Tyler (UT Tyler), Estados Unidos  
Assunto(s):Fisiopatologia   Farmacologia   Inflamação   Lipopolissacarídeos   Receptores nicotínicos   Sistema renina-angiotensina   Células A549
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:A549 | Eca-2 | Inflamação | Lps | Receptores nicotínicos | Fisiopatologia e Farmacologia Respiratória

Resumo

Introdução: O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRA) desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostasia do organismo. Seu efeito na inflamação, em especial na pulmonar, ganhou destaque nos últimos anos. A enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), altamente expressa em células pulmonares, tem um importante papel no equilíbrio dos efeitos pró e anti-inflamatórios induzidos pelos receptores AT1R e MasR, respectivamente. Demonstramos que uma superexpressão de ECA2 induz redução da expressão dos subtipos ±7, ±4 e ²2 dos receptores nicotínicos (nAChR) em células BEAS-2B. Altos níveis de ECA2 tem sido associado a um aumento da replicação viral de SARS-CoV-2 na célula e ao desenvolvimento de casos graves da COVID-19, como ocorre em idosos e hipertensos. Como o papel anti-inflamatório dos nAChR já está bem demonstrado, entender uma possível relação de ECA2 com nAChR pode contribuir com avanços no entendimento de mecanismos fisiopatológicos, mas também como novos alvos terapêuticos em diversas doenças. Objetivo: Elucidar se há uma interação bidirecional de ECA2 e de nAChRs in vitro e se esta interação afeta a resposta celular frente ao estímulo inflamatório. Material e Métodos: Células selvagens e com superexpressão de ECA 2 serão cultivadas e estimuladas com lipopolissacarídeo (LPS) ou veículo (controle) e os níveis de expressão e a função dos ±7, ±4 e ²2 nAChR serão avaliadas por meio de RT-qPCR e ensaios de radioligantes. As citocinas serão avaliadas para determinar o nível da resposta celular. Então, células controle e expostas ao LPS serão tratadas com nicotina ou PNU 282987, um agonista de ±7 nAChR. Além do proposto acima, será avaliada a expressão gênica e atividade de ECA2 e a expressão gênica dos receptores ATR1 e MAsR. Espera-se elucidar uma possível relação do SRA e nAChR e o impacto desta relação na resposta celular ao LPS, uma ferramenta bastante utilizada para mimetizar in vitro mecanismos da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo. (AU)

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