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Dinâmica de espécies reativas de oxigênio e antioxidantes em beterrabas submetidas ao corte e aplicação de ácido cítrico

Processo: 23/06138-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Ricardo Alfredo Kluge
Beneficiário:Fernanda Tiemi Kito
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Betalaínas   Estresse abiótico   Polifenóis   Alimentos minimamente processados
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aditivos antioxidantes | betalaínas | Estresse abiótico | Polifenóis | processamento mínimo | Estresse abiótico em plantas

Resumo

O estresse abiótico induz os metabólitos de defesa celular nas plantas. Estes metabólitos são produzidos no metabolismo secundário e são responsáveis pela ação antioxidante e combate ao dano celular. Porém, quando a planta está sob estresse, nem todos os produtos são benéficos e nem sempre seus danos são totalmente controlados. No caso das hortaliças como as beterrabas, que apresentam eficiente feedback antioxidante, devido a presença de betalaínas e polifenóis, espera-se aumento destes compostos após o corte. Esta ação é desencadeada pela sinalização do estresse por meio do aumento de espécies reativas de oxigênio (EROs). A partir desta sinalização, podem ocorrer respostas específicas dos tecidos, como produção de etileno, síntese de compostos e ação de enzimas antioxidantes, aumento da taxa respiratória e indução de ácido jasmônico. Apesar destas respostas as EROs ainda não serem bem elucidadas nos tecidos do hipocótilo intumescido da beterraba, a resposta antioxidante já foi demonstrada em beterrabas submetidas ao estresse induzido pelo corte. Além disso, há uma lacuna quanto à participação do etileno neste processo, uma vez que tecidos subterrâneos são conhecidamente baixos produtores de etileno. O processamento aumenta a perecibilidade da hortaliça e para manter seu frescor são aplicados métodos de conservação, dentre eles, os aditivos. Há evidências que o aditivo ácido cítrico atue na conservação dos tecidos de beterraba e das betalaínas, porém, ainda não é totalmente elucidado se estes resultados advêm de uma resposta antioxidante direta ou estão relacionadas com a modulação das respostas ao estresse oxidativo. Diante disso, a pesquisa visa compreender as respostas metabólicas ao estresse abiótico das beterrabas após o corte, em associação a aplicação de ácido cítrico e o acompanhamento da sinalização do estresse e feedback antioxidante nos tecidos.

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