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Imunofenotipagem espectral de células imunes inatas de pessoas vivendo com HIV tratadas com agonista TLR9 e bNAbs

Processo: 23/02721-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Vigência (Início): 12 de outubro de 2023
Vigência (Término): 11 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Fabiani Gai Frantz
Beneficiário:Fabrícia Heloisa Cavicchioli Sugiyama
Supervisor: Ole Schmeltz Sogaard
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Local de pesquisa: Aarhus University, Dinamarca  
Vinculado à bolsa:20/02354-8 - Efeito do tratamento com epidrugs: repercussão sobre o training das células do sistema imune inato de pacientes HIV+, BP.DD
Assunto(s):HIV   Imunidade inata   Imunofenotipagem   Terapia antirretroviral de alta atividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bNAbs | Hiv | imunidade inata | imunofenotipagem | Tlr9 | Imunofenotipagem

Resumo

Com o surgimento da Terapia Antirretroviral (TARV), houve melhora na qualidade de vida e redução da mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV. No entanto, o HIV tornou-se uma doença crônica, pois o tratamento não é capaz de eliminar o vírus, que permanece em estado latente nas células e tecidos. Dessa forma, idealmente, o tratamento das pessoas vivendo com HIV deve ser contínuo e ininterrupto desde o diagnóstico, pois a interrupção da administração dos antirretrovirais leva à remissão da carga viral em poucas semanas. No entanto, as drogas têm efeitos citotóxicos de longo prazo, e a presença do vírus, mesmo que latente, induz um estado inflamatório basal, favorecendo o aparecimento de doenças como as síndromes metabólicas. Nesse contexto, novas abordagens têm sido buscadas visando a redução dos reservatórios virais e o controle da viremia sem o uso de medicamentos diários. Como apenas a TARV e a ação do sistema imunológico não são capazes de eliminar com eficiência as células infectadas e prevenir a infecção de outras células, novas estratégias têm sido administradas. A terapia de choque e morte tem como princípio o uso de TARV em conjunto com um agente reverso de latência (ARL), visando reduzir ou eliminar o reservatório viral. Nesse sentido, fortalecer o sistema imunológico é uma das estratégias utilizadas e foi testada no ensaio clínico NCT03837756 da Universidade de Aarhus. No estudo clínico, foram utilizados o agonista TLR9 (MGN1703) e dois anticorpos amplamente neutralizantes (bNAbs - 3BNC117 e 10-1074). Uma das hipóteses do estudo é que o sistema imune inato também pode ser modulado após o tratamento e que esses efeitos podem estar relacionados ao controle da carga viral nos reservatórios celulares. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar a expressão de receptores na superfície de células da imunidade inata utilizando a metodologia de citometria de fluxo espectral e correlacionar com a capacidade de manter o controle virológico mesmo na ausência de TARV. (AU)

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