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Padrões espaciais de disparidade morfológica e diversidade filogenética: como espaço, tempo e forma moldaram uma flora megadiversa?

Processo: 21/13031-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Leonardo Maurici Borges
Beneficiário:Yago Barros de Souza
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/16170-4 - Arena evolutiva das antigas montanhas do Leste Sul-Americano: o papel de fatores extrínsecos e intrínsecos na formação dos Campos Rupestres, BE.EP.DR
Assunto(s):Campos rupestres   Diversidade genética   Diversificação   Evolução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:campos rupestres | disparidade morfológica | disparificação | diversidade filogenética | Diversificação | Evolução

Resumo

Montanhas contêm algumas das floras mais diversas do mundo. Devido à sua natureza insular, elas oferecem uma ampla gama de oportunidades ecológicas que podem levar a inovações importantes, seguidas de diversificação morfológica e de linhagem. Este é particularmente o caso nos campos rupestres, um complexo vegetacional montanhoso localizado no leste da América do Sul. Embora diferentes processos evolutivos tenham moldado a flora dos campos rupestres, sua história evolutiva permanece indefinida devido ao conhecimento escasso sobre padrões espaciais de diversidade morfológica e filogenética. Neste projeto nos propomos a investigar o papel dos fatores abióticos, interações bióticas e características morfológicas na história evolutiva dos campos rupestres. Com base em modelos recentes da evolução desta flora, propomos que (1) os campos rupestres e sua vegetação circundante têm trocado linhagens e (2) que isso é possível devido ao compartilhamento de combinações de características fenotípicas. Além disso, hipotetizamos que (3) a relação entre diversidade filogenética e disparidade morfológica varia entre linhagens e áreas de campos rupestres e que (4) uma confluência entre fatores abióticos e características morfológicas têm conduzido mudanças nas taxas de diversificação e disparificação. Para testar essas hipóteses, compilaremos dados de ocorrência, filogenéticos, morfológicos e abióticos para 10 grupos de plantas altamente representados nos campos rupestres e em sua vegetação circundante. Com esses dados, realizaremos análises espaciais de substituição (turnover) e aninhamento (nestedness) filogenético e taxonômico, ocupação morfoespacial e diversidade filogenética alfa. Além disso, aplicaremos uma abordagem desenvolvida recentemente para testar a influência de fatores abióticos, bióticos e morfológicos nas taxas de diversificação e disparificação. Ao abordar os componentes espaciais, ecológicos e morfológicos dos padrões de diversidade nos campos rupestres, esperamos entender a dinâmica evolutiva específica que moldou uma das floras mais endêmicas e diversas do mundo.

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