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Interpretação e história natural em Adorno: a transitoriedade como categoria moral

Processo: 23/03729-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2023
Vigência (Término): 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Felipe Ribeiro
Supervisor: Isabelle Aubert
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França  
Vinculado à bolsa:20/02171-0 - Pensar dialeticamente e não dialeticamente: interpretação e história em Theodor W. Adorno, BP.DR
Assunto(s):Theodor W. Adorno   História natural   Interpretação   Metafísica   Teoria crítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adorno | História Natural | interpretação | metafísica | Teologia Negativa | Theodor W | Transitoriedade | Teoria Crítica

Resumo

Este projeto de pesquisa visa a relação entre interpretação e história natural na obra de Theodor W. Adorno. Embora seja mais comum circunscrever tal relação afirmando que a interpretação deve liberar a história sedimentada em objetos, assim desnaturalizando-os, nosso projeto visa uma dimensão menos estudada do problema, a saber, o papel desempenhado pela categoria da transitoriedade [Vergängnis], que desempenha um papel central para o conceito de história natural ao oferecer o "cânone da interpretação histórico-filosófica". Trata-se interseção entre metafísica e história, onde a noção de declínio [Verfall] é central. O projeto busca mostrar que, uma vez que o curso inexorável da história é concebido por Adorno como a catástrofe permanente - o que torna problemáticas mesmo as concepções dialéticas da história -, a interpretação se volta para coisas que pereceram e permaneceram à margem da história, constituindo o que Adorno chama de "os pontos cegos da dialética". A transitoriedade tem uma dimensão normativa ou moral, que pode ser formulada como solidariedade com as vítimas da história, da qual a ideia da salvação dos desesperados [Rettung des Hoffnungslosen] é a expressão mais enfática. Dessa forma, a interpretação filosófica deve proceder como uma secularização de uma atitude metafísica e teológica em relação à história, ou mesmo como uma "secularização da melancolia", como diz Adorno em suas lições sobre história e liberdade. Argumenta-se que esse aspecto é muito importante para as reflexões de Adorno sobre a filosofia da história, embora ainda não tenha recebido a atenção que merece. (AU)

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