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Acesso à quimiodiversidade de fungos: isolamento de inibidores de cisteíno proteases

Processo: 23/00874-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de maio de 2023
Vigência (Término): 23 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Paulo Cézar Vieira
Beneficiário:Victoria Perini Pederiva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07600-3 - CIBFar - Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos, AP.CEPID
Bolsa(s) vinculada(s):23/16158-4 - Abordagem metabolômica para acessar a quimiodiversidade fúngica através do co-cultivo, BE.EP.MS
Assunto(s):Abacaxi   Cisteína proteases   Fungos fitopatogênicos   Papaína   Produtos naturais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Abacaxi | cisteino proteases | Co-cultivo | Fungos Fitopatogênicos | papaína | Produtos Naturais

Resumo

As proteases são macromoléculas biológicas responsáveis pela degradação proteica e seu desequilíbrio está relacionado à diversas patologias. Frutos como o mamão e o abacaxi possuem um alto teor de proteases, cuja maioria são cisteíno-proteases do tipo papaína, que participam do sistema de defesa da planta contra patógenos.Contudo, alguns fungos são capazes de infectá-los, sugerindo que eles produzam inibidores de proteases. Neste contexto, este trabalho pretende investigar micro-organismos que infectam esses frutos através de seu isolamento e cultivo em laboratório em diferentes meios de cultivo e co-cultivo para acessar rotas biossintéticas silenciosas e obter novos metabólitos bioativos provenientes destas interações. Assim, é possível acessar e ampliar a quimiodiversidade desses micro-organismos devido à ativação dessas rotas biossintéticas que levam a novos produtos naturais que não seriam produzidos em linhagens axênicas. Vale ressaltar que parasitas causadores da malária e doença de Chagas também possuem cisteíno proteases essenciais para a sobrevivência do parasita e patogenicidade. Dessa forma, a inibição enzimática de cisteíno proteases pode levar ao desenvolvimento de produtos de interesse para o setor farmacêutico.Os fungos a serem estudados primeiramente são Fusarium guttiforme e Fusarium proliferatum, ambos invasores do abacaxi. Os extratos com bioatividades promissoras serão testados quanto à inibição de cisteíno proteases, inicialmente em papaína, mas também é de interesse do laboratório o estudo do potencial inibitório em cruzaína, falcipaína e catepsinas humanas. Para identificação dos metabólitos serão utilizadas técnicas espectroscópicas e espectrométricas e os ensaios enzimáticos para determinação do potencial inibitório serão monitorados por espectrofotometria e/ou fluorimetria.

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