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Níveis e atividade da ADAM10, um biomarcador sérico da doença de Alzheimer, em diferentes compartimentos celulares

Processo: 23/00449-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de maio de 2023
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Márcia Regina Cominetti
Beneficiário:Vanessa Alexandre da Silva
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/01863-9 - Biologia e função de isoformas da ADAM10 para diagnóstico diferencial da Doença de Alzheimer por sensores eletroquímicos, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/18020-0 - Explorando a relação entre ADAM9 e ADAM10 solúvel em um modelo celular de doença de Alzheimer usando neurônios colinérgicos derivados de células-tronco de pluripotência induzida, BE.EP.MS
Assunto(s):Proteína ADAM10   Biomarcadores   Doença de Alzheimer
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adam10 | biomarcadores | Doença de Alzheimer | Demências

Resumo

Com o aumento da expectativa de vida da população, casos de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer (DA) também cresceram. Caracterizada por uma neurodegeneração progressiva atrelada a prejuízos cognitivos, a DA tem como principais marcos fisiopatológicos a proteína tau hiperfosforilada, que se acumula intracelularmente nos chamados emaranhados fibrilares, e o peptídeo beta-amiloide (A²), que se agrega extracelularmente nas placas senis. O tratamento farmacológico da doença, até 2021, era apenas sintomático, não impedindo sua progressão. Novos medicamentos lançados em 2021 e nesse ano, 2023, na forma de anticorpos monoclonais contra o A², estão revolucionando o tratamento desta doença. Neste sentido, biomarcadores inserem-se nesse contexto como importantíssimas ferramentas para a detecção precoce, diagnóstico e avaliação dos efeitos dos tratamentos para a DA, já que, em estágios iniciais, a progressão da doença pode ser retardada. Na clínica, os biomarcadores atualmente mais utilizados são os de imagem, como a ressonância magnética, e os que mensuram os níveis de A² e tau no líquido cefalorraquidiano. Entretanto, esses métodos apresentam certas desvantagens, principalmente relacionadas ao método invasivo de coleta, i.e., a punção lombar,e ao alto custo das análises de imagem. Nesse sentido, biomarcadores obtidos através de outros tecidos, como o sangue, são preferíveis. A ADAM10, a principal ±-secretase responsável pela clivagem da proteína precursora amiloide (APP) pela via não-amiloidogênica, tem mostrado um grande potencial como biomarcador sérico da DA. Apesar de muito estudada, algumas questões acerca de sua atividade ainda não foram esclarecidas, tal como seu estado de ativação em diferentes compartimentos celulares. Por isso, o objetivo do presente estudo é avaliar os níveis e atividade da ADAM10 em compartimentos celulares específicos para determinar a relação entre a localização e a atividade da proteína. Para isso, células do neuroblastoma SH-SY5Y serão diferenciadas em células semelhantes a neurônios e fracionadas em porções contendo membranas celulares, citoplasma e organelas, e os níveis e atividade da ADAM10 serão mensurados em cada fração através de Western Blotting e ensaio de atividade enzimática.

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