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Abordagem bilateral para estimar a base genética do parasito e do cão doméstico na expressão da resposta contra a infecção por Leishmania infantum: da base genética ao impacto epidemiológico

Processo: 22/16578-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2023
Vigência (Término): 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Marcia Dalastra Laurenti
Beneficiário:Luís Fábio da Silva Batista
Supervisor: Daniel Jeffares
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of York, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:20/10430-6 - Abordagens genômicas para explorar as consequências da interação de genótipos biologicamente distintos de Leishmania infantum com hospedeiros vertebrados e o impacto na epidemiologia da Leishmaniose Visceral Americana, BP.PD
Assunto(s):Epidemiologia molecular   Imunogenética   Estudo de associação genômica ampla   Leishmania infantum   Leishmaniose visceral animal   Interações hospedeiro-parasita
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Canine Visceral Leishmaniasis | Genetic diversity of the host-parasite interplay | Gwas | Immunogenetics | leishmania infantum | molecular epidemiology | Imunogenética e Epidemiologia Molecular da Leishmaniose Visceral

Resumo

A diversidade genética da interação parasita-hospedeiro pode estar associada a diferenças no resultado da doença, resistência ao tratamento e características ecoepidemiológicas. A deleção de um loci >12kb no cromossomo 31 de Leishmania infantum foi associada à resistência ao tratamento da leishmaniose visceral (LV). Denominado Locus de Sensibilidade a Mitelfosina (LSM), esse segmento cromossômico inclui genes relacionados à virulência. Nosso grupo vem estudando a imunogenética e a epidemiologia molecular da leishmaniose visceral canina (LVC) e observou que os isolados portadores de deleção LSM (DEL) estavam abundantemente distribuídos em pelo menos 15 estados brasileiros, enquanto os isolados Não-DEL estavam presentes apenas em 6 estados. Tal dispersão pode estar relacionada à hipótese de que os isolados DEL causariam uma infecção leve, com menor carga parasitária, menos detectável em testes diagnósticos. Cães infectados com DEL permaneceriam por longos períodos em área endêmica, contribuindo para a manutenção da transmissão da LV. De fato, dados preliminares indicaram que cães infectados com DEL tinham carga parasitária, níveis de IgG e IgA significativamente menores do que cães infectados com Não-DEL. Além disso, a infecção por DEL foi significativamente mais comum entre cães portadores do alelo do SNP previamente associado a baixos níveis de IgG, uma característica típica de cães com infecção subclínica, corroborando com a hipótese. O grupo de pesquisa do orientador desta proposta de estágio empregou métodos de herdabilidade, estrutura genética, estudo amplo de associação genômica (GWAS) e observou que variantes genéticas de L. infantum são os principais preditores de mortalidade por LV. Entretanto, a participação da base genética da interação parasito-hospedeiro não tem sido explorada de forma integrada. Uma abordagem bilateral capaz de estimar a proporção da resposta clínico-imunológica de cães à infecção por L. infantum explicada pela genética do parasito e do hospedeiro e seu impacto epidemiológico pode gerar dados úteis para o aprimoramento da vacinação, diagnóstico e controle das ações da LV. (AU)

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