Bolsa 22/15813-6 - Ayahuasca, Cocaína - BV FAPESP
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Estudo do potencial neuroprotetor da dimetiltriptamina e da harmina, componentes da ayahuasca, isolados e em associação, em células de neuroblastoma sh-sy5y frente à neurotoxicidade induzida por cocaína

Processo: 22/15813-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Raphael Caio Tamborelli Garcia
Beneficiário:Gabriela Salles dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Ayahuasca   Cocaína   Harmina   Toxicidade   Neurotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ayahuasca | cocaína | Dmt | Harmina | Sh-Sy5Y | Toxicidade | Neurotoxicologia

Resumo

A ayahuasca é um chá psicoativo utilizado pela população indígena da amazônia em rituais xamânicos e por grupos como a União do Vegetal e o Santo Daime em seus rituais religiosos. Esse chá tradicionalmente é feito pela infusão da Psychotria viridis e Banisteriopsis caapi: a primeira possui a N,N-dimetiltriptamina (DMT), que é biotransformada pela monoamina oxidase (MAO) intestinal; e a segunda possui as beta-carbolinas harmina, harmalina e tetrahidroharmina, que inibem a ação da MAO. Dessa forma, o DMT consegue interagir com receptores de serotonina do sistema nervoso central provocando assim os efeitos psicodélicos do chá. Existem diversos estudos sobre o potencial farmacológico da ayahuasca em diversos cenários, porém a literatura científica carece de informações sobre a sua toxicidade, bem como seu papel neuroprotetor. Desta forma, o presente estudo pretende avaliar a neurotoxicidade de diferentes preparações do chá de ayahuasca e seus ativos isolados, DMT e harmina, em cultura de células de neuroblastoma humano SH-SY5Y, além de avaliar seus possíveis efeitos neuroprotetores nas mesmas células SH-SY5Y expostas à concentração letal 50 (CL50) da cocaína (2,5 mM). Serão realizadas as curvas concentração-resposta de cada lote dos chás e seus ativos. Posteriormente, a menor concentração de cada chá e ativos em que não é observado efeito tóxico (NOAEL) será incubada na presença da CL50 de cocaína. Os ensaios de viabilidade celular utilizados neste estudo serão o MTT e citometria de fluxo com tempo de exposição de 48 horas.

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