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Sistema adaptativo de reabilitação por prática de exercícios físicos com coleta de dados e monitoramento remoto em tempo real.

Processo: 23/00163-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2023
Vigência (Término): 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica
Pesquisador responsável:Fabio Pomes Salles da Silva
Beneficiário:Vitor Rodrigues Bedani
CNAE: Consultoria em tecnologia da informação
Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Vinculado ao auxílio:22/12378-7 - Sistema adaptativo de reabilitação por prática de exercícios físicos com coleta de dados e monitoramento remoto em tempo real, AP.PIPE
Assunto(s):Fisiologia do exercício   Internet das coisas   Monitoramento remoto   Sensoriamento   Sistema ciber-físico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecânica do Movimento Humano | fisiologia do exercício | Internet das Coisas | Monitoramento remoto | sensoriamento | Sistema ciber-físico | Fisiologia do exercício e biomecânica do movimento humano

Resumo

Esta proposta tem o mérito de se fundamentar na prova de conceito validada em projeto do programa PIPE Fase 1, visando o desenvolvimento de um produto portátil, conectado, inteligente, monitorado à distância em tempo real e com controle dinâmico de carga, destinado à prática de exercícios físicos para reabilitação em tratamentos de saúde motora e neurológica. Há cerca de 32 mil pessoas na fila de espera por tratamentos de fisioterapia no SUS da Capital de São Paulo (SMS, 2020). O tempo para este atendimento pode chegar até 1 ano em decorrência da falta de disponibilidade de vagas e recursos adequados. Em mais de 100 entrevistas com profissionais de saúde realizadas durante o PIPE Fase 1, destacaram-se as seguintes dores: o pouco engajamento dos pacientes devido à dificuldade de acesso pelas filas e custos de deslocamentos até as unidades de reabilitação; a dificuldade em acompanhar os tratamentos remotamente e a falta de dados para avaliação do desempenho dos pacientes. No Brasil cerca de 70% dos casos são encaminhados para um hospital, comparados com 40% nos EUA, onde a maioria, principalmente os menos graves, são tratados tanto em clínicas como remotamente (Schahin, 2019). O objetivo é desenvolver um produto inteligente conectado a uma plataforma em nuvem compondo um sistema ciberfísico, introduzindo um conjunto de tecnologias da Quarta Revolução Industrial no segmento da Atividade Física, melhorando a qualidade dos tratamentos e aumentando os acessos aos atendimentos. Serão adotadas as boas práticas de gerenciamento de projetos recomendadas no PMBOK - Project Management Body of Knowledge - (PMI, 2021), para planejamento, execução, monitoramento e avaliação do desempenho do projeto, além das metas físicas estabelecidas com base nos requisitos do produto, e nos níveis de maturidade tecnológica (Technological Readiness Level - TRL) definidos na Norma ABNT NBR ISO 16290:2015. O método de ensaio clínico - simples-cego e aleatorizado com braços paralelos será adotado em uma linha de pesquisa paralela em fisiologia "sobre os efeitos e os ganhos de força muscular em indivíduos saudáveis". O grupo experimental utilizará o equipamento ora proposto, e o de controle utilizará equipamentos tradicionais. O estudo acontecerá no Instituto de Medicina Física e de Reabilitação (IMREA HC-FMUSP), com avaliação isocinética computadorizada em equipamento cedido pela própria instituição. Esta proposta já foi aprovada junto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e aguarda sua realização. Como resultados espera-se o desenvolvimento do protótipo de um sistema de tratamento (dispositivos mais plataforma), destinado à área de reabilitação, com ensaios em ambiente operacional (TRL 7), para fabricação de um produto conectado, com sensores embarcados, IoT (internet of things), motorização de robótica colaborativa e inteligência artificial, para viabilizar mais acessos e melhores resultados nos tratamentos, por meio do monitoramento remoto, do controle dinâmico de carga e coleta e de dados. A empresa se estabelecerá no mercado como fornecedora de soluções tecnológicas para saúde, gerando novas receitas e consequentemente mais empregos impactando o mercado pelo aumento e melhora na qualidade dos atendimentos ofertados para a população, além do fomento à transformação digital para um setor cuja evolução está limitada pelo uso de tecnologia convencional.

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