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Relações familiares, autocontrole e delinquência: um teste empírico da Teoria Geral do Crime.

Processo: 22/13907-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de abril de 2023
Vigência (Término): 31 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Pesquisador responsável:Marina Rezende Bazon
Beneficiário:Ana Beatriz do Prado Schiavone
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Adolescência   Autocontrole   Criminologia   Delinquência juvenil   Relações familiares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescência | Autocontrole | criminologia | Delinquência juvenil | relações familiares | Delinquência juvenil

Resumo

A presente pesquisa de mestrado será realizada no escopo da quarta onda do International Self-Report Delinquency Study (ISRD), o maior estudo colaborativo e transcultural sobre vitimização e delinquência na adolescência. Considerando o impacto do fenômeno da delinquência juvenil no Brasil, identificar variáveis relevantes associadas ao cometimento reiterado de delitos possui relevância científica e social. Especialmente, o teste de teorias criminológicas específicas consiste em um dos fazeres mais importantes da atividade científica. Contudo, apesar da magnitude do fenômeno da delinquência e da criminalidade no Brasil, ainda são escassas as aplicações do conhecimento criminológico em contexto brasileiro. Sendo assim, a presente pesquisa pretende realizar o primeiro teste em contexto brasileiro de uma das teorias mais famosas da criminologia - a Teoria Geral do Crime (TGC). A pesquisa dará enfoque a três tópicos abordados pelo ISRD e que se relacionam diretamente com a TGC: relações familiares, autocontrole (como produto da socialização familiar) e condutas delituosas. Seus objetivos gerais são caracterizar a associação entre relações familiares, níveis de autocontrole e padrões de envolvimento em prática de delitos/infrações (os padrões de engajamento infracional), bem como testar a TGC no contexto sociocultural brasileiro. Para isso, se seguirá o protocolo de pesquisa do ISRD, garantindo a padronização das etapas. A coleta está sendo realizada em escolas privadas e públicas de Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP) e contará com 900 casos válidos de adolescentes de 13 a 17 anos para cada cidade, totalizando 1.800 participantes. Foram sorteadas, por meio do Survey Manager, as escolas e classes para a coleta. Primeiro, será feita uma caracterização sociodemográfica da amostra e também em relação aos tópicos de interesse. Então, serão calculados os coeficientes de correlação de Pearson entre as variáveis numéricas, para a amostra geral e por estrato sociodemográfico. Em seguida, será realizada uma Análise Fatorial Exploratória para determinar o número de fatores existentes na escala de autocontrole. Após a determinação de um escore na medida de autocontrole para cada adolescentes, será feito um agrupamento pelo método k-means e os grupos obtidos serão caracterizados novamente. Por fim, será feita uma análise de regressão multinomial para verificar diferenças entre os grupos em relação à qualidade das relações familiares e da frequência e diversidade de condutas delitivas.

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