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As estratégias distintivas da arquitetura doméstica: a validação de gostos na França e no Brasil no último quartel do século XX

Processo: 22/10153-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de julho de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Carolina Martins Pulici
Beneficiário:Carolina Martins Pulici
Pesquisador Anfitrião: Julien Duval
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França  
Assunto(s):Sociologia da cultura   Bem-estar social   Arquitetura   Brasil   França (país)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquitetura doméstica | Brasil | França | lógicas distintivas | prescrição de gostos | Sociologia da Cultura

Resumo

Em pesquisa precedente, observamos que as definições do "bem-morar" que circularam entre o Brasil e a França nas primeiras décadas do século XXI depreciaram a moradia rendida à ostentação da opulência material, silenciando sobre o exclusivismo social pressuposto na arquitetura doméstica "despojada" reverenciada. A análise dos esquemas de percepção inculcados pelos especialistas da casa dos anos 2000 mostrou que o repúdio à assim chamada "ostentação" constitui um componente transnacional das narrativas progressistas-elitistas em matéria de bom-gosto residencial. Nesse cenário, o período que antecede os anos 2000 e especialmente os anos 1980 figuram como uma época de residências submetidas ao fausto ostentatório. Nesta nova etapa de investigação que segue, buscaremos caracterizar os gostos validados nessa época de que hoje se procura desvencilhar. Assim, com base no tratamento quantitativo e qualitativo de fontes documentais (revistas, jornais, catálogos e arquivos de exposições e de feiras dedicadas à casa) produzidas entre 1975 e 2000 nos dois países, construiremos o espaço dos produtores de prescrição em seu conjunto, com o objetivo de investigar tanto a natureza e a direção das trocas culturais realizadas entre o Brasil e a França (fluxos uni ou bidirecionais de inovação vs imitação), quanto o caráter e a orientação (de cima para baixo ou de baixo para cima) das transferências realizadas entre os prescritores direcionados a grupos desigualmente posicionados nas hierarquias sociais. (AU)

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