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O impacto do cuidado materno sobre os níveis de cortisol e o volume encefálico do bebê de mães vítimas de adversidades na infância

Processo: 23/01245-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2023
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Larissa Melo Marques de Sousa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Hidrocortisona   Recém-nascido   Desenvolvimento infantil   Saúde materno-infantil   Bebês   Abuso físico   Delitos sexuais   Violência na família
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adversidades | Cortisol | cuidados maternos | neonatos | volume encefáfico | Psiquiatria do Desenvolvimento

Resumo

A exposição a eventos adversos na infância (abuso emocional e físico dos pais, múltiplos episódios de violência e abuso sexual) está associada a efeitos deletérios no desenvolvimento de crianças e adolescentes, a baixo funcionamento, déficits cognitivos e predizem o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiosos ao longo da vida. Há evidências crescentes de que a exposição a estressores precoces pode conferir risco para psicopatologia através de mecanismos epigenéticos. Há evidências emergentes sugerindo que os efeitos neurobiológicos do estresse variam em diferentes estágios de desenvolvimento. O estresse durante o período da gravidez, ou estresse pré-natal, é associado a múltiplos desses resultados negativos na vida dos bebês, e sob forma de exposição a estressores crônicos ou agudos, como a violência, depressão e/ou ansiedade, podem influenciar o desenvolvimento fetal de diversas formas. O cortisol é um hormônio esteroide produzido em situações limite e de estresse, e está diretamente envolvido na resposta a situações de luta e fuga, por isso conhecido como "hormônio do estresse". Em doses elevadas no organismo, o cortisol possui uma ação danosa, levando a uma concentração crônica de valores elevados desse hormônio no sangue, e desencadeando níveis de estresse constantes, aumento da irritabilidade e alterações relacionadas com a deterioração do metabolismo. No entanto, a influência do estresse precoce, os níveis de cortisol e o sexo do bebê, durante o período de desenvolvimento fetal e no primeiro ano de vida ainda não foram totalmente elucidados. Além dos efeitos que os ACEs têm sobre o indivíduo diretamente exposto, as características presentes no genitor que fora exposto a ACEs podem ser transmitidas para sua prole, caracterizando um mecanismo de transmissão intergeracional do trauma. Os possíveis mecanismos de transmissão do trauma são diversos, como genéticos, hormonais, neurobiológicos, dentre outros. Um desses mecanismos é a qualidade da interação mãe-bebê (QIMB). Sabe-se que a exposição a adversidades maternas na infância pode afetar a qualidade da interação mãe e bebê e alterar, de forma significativa, o neurodesenvolvimento da prole. (AU)

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