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Bioestimulação de torta de filtro por casca de arroz: ecotoxicidade e potencialidades na restauração ecológica

Processo: 22/11363-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Dânia Elisa Christofoletti Mazzeo Morales
Beneficiário:Julia Tonetto Rocco
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Assunto(s):Allium cepa   Biorremediação   Resíduos sólidos   Sustentabilidade   Toxicidade   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Allium cepa | Biorremediação | reaproveitamento | Resíduos sólidos | Sustentabilidade | Toxicidade | Ecotoxicologia

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas mundiais e em consequência disso, se sobressai na geração significativa de resíduos agroindustriais, os quais, geralmente, são descartados de maneira incorreta. Um desses resíduos gerados massivamente é a torta de filtro (TF), mistura de lodo de decantação e bagaço de cana-de-açúcar, que possui elevados teores de matéria orgânica e minerais. Porém, quando aplicada in natura como biofertilizante, ocasiona danos ambientais devido à sua toxicidade. Logo, com o intuito de atenuar esse efeito e proporcionar um destino ecológico e rentável para esse resíduo, este projeto tem por objetivos: desenvolver uma tecnologia eficiente, sustentável e de baixo custo para a detoxificação de TF, a partir de processo de bioestimulação com casca de arroz; caracterizar a TF, isolada e em associação com solo e/ou casca de arroz quanto ao seus efeitos fitotóxico, citotóxico, genotóxico e mutagênico; avaliar a segurança toxicológica do produto final, obtido após a bioestimulação da TF, por meio de ensaios ecotoxicogenéticos com Allium cepa (Amaryllidaceae); testar a eficiência da casca de arroz como agente bioestimulante para processos de biorremediação da TF. A casca de arroz, outro resíduo agroindustrial, aumenta a porosidade do solo, elevando a atividade microbiana local e consequentemente, a biodegradação das substâncias tóxicas da TF. O bioensaio de A. cepa será usado para monitorar os níveis de toxicidade durante zero, dois e quatro meses, avaliando possíveis alterações no índice de germinação; no índice mitótico e a presença de aberrações cromossômicas, de anormalidades nucleares e de micronúcleos, em células meristemáticas e da região F1. Com isso, espera-se obter um material com melhores propriedades nutritivas e com maior valor agregado, de modo a contribuir para a sustentabilidade ambiental e ao correto gerenciamento desses resíduos.

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