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Evolução cinemática da abertura do Atlântico Equatorial

Processo: 22/08028-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 30 de abril de 2026
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
Beneficiário:Juliana Fernandes Bonifacio
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Paleomagnetismo   Paleogeografia   Oceano Atlântico   Gondwana (supercontinente)   Tectônica de placas   Enxame de diques   Cretáceo   América do Sul   África
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atlantico Equatorial | Gondwana Ocidental | Paleogeografia | Paleomagnetismo | reconstrução de placas | Paleomagnetismo

Resumo

A similaridade geométrica das margens leste da América do Sul e oeste da África é um dos pilares da teoria da deriva continental e sua ligação com o paradigma da tectônica de placas. Ao longo dos últimos 60 anos, diversos modelos de reconstrução paleogeográfica foram propostos almejando aprimorar o encaixe entre estes continentes. A proposição de sub-blocos litosféricos responsáveis pela acomodação de deformação intraplaca é uma solução para os desajustes das margens. No entanto, problemas ainda permanecem, relacionados à posição precisa dos limites desses sub-blocos, à determinação de uma idade precisa das fases de rifteamento e à modelagem cinemática da abertura do Atlântico Equatorial, onde movimentos strike-slip ocorreram associados à rotação da placa. Este projeto busca uma solução para esses problemas por meio do estudo paleomagnético dos enxames de diques máficos cretáceos associados à ruptura continental, distribuídos nas plataformas sul-americana e africana. No Brasil, registros desses diques revelam um intrigante padrão arqueado, que pode estar associado a deformações crustais provenientes da abertura. O paleomagnetismo permite quantificar os deslocamentos e rotações de blocos continentais e fornece dados para definição de curvas de deriva polar aparente para a América do Sul e África, traçando o movimento desses continentes. Esses novos dados irão contribuir com o entendimento do papel de deformações intraplaca relacionadas às mudanças de stress da crosta resultantes da abertura, e auxiliar na proposição de novos modelos cinemáticos e de reconstrução do Gondwana Ocidental. (AU)

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