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Estudo da modulação da microbiota do cólon por meio de oligômeros de pectinas encapsulados em matriz péctica

Processo: 22/12270-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Joao Paulo Fabi
Beneficiário:Pedro Brivaldo Viana da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07914-8 - FoRC - Centro de Pesquisa em Alimentos, AP.CEPID
Assunto(s):Microbioma gastrointestinal   Nanoencapsulação   Prebióticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:GAOS - oligossacarídeos de ácido galacturônico | microbiota intestinal | nanoencapsulação | pectina modificada | polissacarídeos bioativos | prebióticos | Polissacarídeos bioativos

Resumo

A desregulação da comunidade microbiana intestinal tem um importante papel no desenvolvimento de doenças neurológicas, metabólicas e inflamatórias. Quadros de disbiose intestinal estão intimamente ligados a hábitos alimentares específicos, como o baixo consumo de fibras solúveis. A ingestão de pectinas, uma fibra solúvel encontrada em frutas, pode influenciar de forma significativa a saúde do intestino. Sua degradação no corpo, que ocorre principalmente pela microbiota do cólon, pode promover a abundância de bactérias benéficas, assim como reduzir bactérias potencialmente prejudiciais. Estudos apontam que a capacidade moduladora da microbiota pelas pectinas está ligada as suas características estruturais, como o grau de esterificação, a composição das cadeias laterais e, especialmente, seu peso molecular. A redução no peso molecular das pectinas, apesar de favorecer suas propriedades fermentativas, limita seus efeitos a porção ascendente do cólon. As regiões mais distais do cólon (transversal e descendente), locais de intenso metabolismo proteolítico, são menos beneficiadas com o consumo de pectinas com essa característica. Assim, a presente proposta de projeto tem como objetivo desenvolver nanopartículas de oligômeros de pectinas recobertas com pectinas de alto peso molecular e avaliar o efeito modulador da microbiota pelas nanopartículas em um modelo de fermentação colônica in vitro. A partir da proposta, espera-se contribuir para um maior entendimento sobre a modulação da microbiota intestinal por pectinas, assim como gerar um ingrediente funcional inovador.

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