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Papel do núcleo medial da amígdala na reexposição à derrota social

Processo: 22/07530-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Simone Cristina Motta
Beneficiário:Alicia Moraes Tamais
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/18667-0 - Manipulando o circuito neural da defesa social, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):24/01864-3 - Registrando o circuito MeA-VMHvl envolvido na defesa social: uma abordagem de mapeamento de circuito assistido por optogenética, BE.EP.DD
Assunto(s):Neuroanatomia   Ocitocina   Neurônios   Plasticidade neuronal   Defesa   Mecanismos de defesa   Derrota social   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:circuito neural | Defesa social | ocitocina | Plasticidade | Neuroanatomia Funcional

Resumo

Durante encontros agonísticos entre roedores, uma importante pista social para a expressão da defesa é a olfativa. Identificar o coespecífico dominante e executar o comportamento defensivo de forma adequada é decisivo para a sobrevivência do indivíduo. Na natureza, os indivíduos enfrentam coespecíficos dominantes repetidas vezes no decorrer de suas vidas. Assim, embora seja um tipo de comportamento inato, a defesa social pode ser moldada e se expressar por meio de estratégias defensivas mais vantajosas para o indivíduo conforme a experiência. Trabalhos anteriores de nosso laboratório verificaram uma mudança no padrão comportamental defensivo e na ativação de áreas encefálicas em camundongos expostos a repetidos encontros com um coespecífico agressivo. Os animais derrotados repetidamente apresentam maior tempo em defesa passiva e menor ativação do núcleo medial da amígdala (MeA). Por se tratar de uma estrutura encefálica que atua processando a informação sensorial olfativa proveniente do órgão vomeronasal (VNO) e bulbo olfatório acessório (AOB), e que se projeta densamente para regiões do hipotálamo envolvidas com a execução do comportamento defensivo, é possível que a menor ativação do MeA esteja envolvida com o processo de adaptação comportamental observada nos animais derrotados repetidas vezes pelo animal agressor. Além disso, como o MeA possui uma vasta expressão de receptores para neuromoduladores e hormônios, a redução na atividade do MeA pode ser devido a uma plasticidade nos neurônios do MeA pela ação de um modulador. Nesse sentido, há uma série de trabalhos que colocam a oxitocina como um importante neuromodulador agindo na saliência dada às informações olfatórias no MeA. Dessa forma, o objetivo desse projeto é investigar o papel do MeA e a influência da oxitocina na remodelação do comportamento defensivo frente a repetidos encontros agonísticos. Para isso, utilizaremos ferramentas para mapeamento das populações neurais do MeA envolvidas na resposta defensiva, manipulação funcional de populações neurais específicas, métodos para monitoramento in vivo da atividade dessas populações e técnicas para controle de liberação de oxitocina. (AU)

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