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Imunossenescência e resposta vacinal: impacto da idade na resposta anti-SARS-CoV-2 de linfócitos T e B pós dose adicional da vacina contra COVID-19

Processo: 22/04632-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
Vigência (Término): 30 de novembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Alberto José da Silva Duarte
Beneficiário:Juliana Ruiz Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19   Envelhecimento   Imunidade celular   Imunidade humoral   Geriatria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Envelhecimento | Imunidade Celular | imunidade humoral | Resposta vacinal | Geriatria

Resumo

Mesmo após dois anos de decreto do estado de pandemia, dados epidemiológicos indicam que no mundo mais de 440 milhões de pessoas foram infectadas por SARS-CoV-2, levando a aproximadamente 6 milhões de mortes por COVID-19. Com a evolução da campanha de vacinação, que em março de 2021 contava com pouco mais de 260 mil vacinados com a segunda dose, e média de casos novos de 10 mil casos, os números de 2022 demonstram uma diminuição na média de casos, alcançando pouco mais de 9 mil. Anterior ao advento das vacinas contra a COVID-19, idosos acima de 60 anos se mostraram os mais afetados pelo evento da pandemia, com mortalidade e morbidade significativamente maiores do que indivíduos abaixo de 60 anos. O objetivo do trabalho é avaliar o impacto da imunossenescencia na resposta celular e humoral à terceira dose da vacina contra COVID-19. O processo de envelhecimento é definido como um declínio progressivo da homeostase que ocorre após a fase reprodutiva da vida. Estas alterações que acompanham o aumento da idade geram disfunções na defesa do organismo contra patógenos. Marcadamente, a resposta imune em idosos se torna mais restrita devido a diminuição de células naive e aumento de células de memória, porém o balanço entre estas respostas podem afetar a efetividade da proteção contra infecções. A imunidade mediada por linfócitos T não é a única afetada, a imunidade humoral também sofre consequências do envelhecimento. A redução dos subtipos de linfócitos B respondedores, menor afinidade e especificidade de anticorpos, e diminuição da expansão clonal de plasmócitos produtores de anticorpos, são algumas características com potencial importância para a diminuição da resposta imune humoral. Estas características serão avaliadas por meio de: imunofenotipagem de linfócitos B (transicional, naive, memory, secretora de anticorpo e IgM) e linfócitos T (memória central, memória efetora, naive, terminalmente diferenciada), avaliação da resposta celular B específica anti-SARS-Cov-2 utilizando marcação com biotina-streptavidina do Receptor Binding Domain (RBD) da proteína Spike por citometria de fluxo, avaliação das subpopulações de linfócitos B e T respondedoras a estímulo in vitro com petídeos de SARS-Cov-2, além da dosagem de anticorpos IgG e de anticorpos neutralizantes. Será avaliada uma coorte de indivíduos de 19 a 80 anos. Em tempos de pandemia persitente, com novas variantes, paralelamente à possibilidade de novas vacinas anti-COVID-19, tendo em vista a pior resposta vacinal relacionada aoo envelhecimento, torna-se crucial entender melhor a resposta diferencial à vacina anti-COVID19 em idosos, como também se a dose de reforço favorece maior eficácia da vacina nesta população.

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