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Melatonina como potencializadora dos efeitos do treinamento físico sobre parâmetros biomoleculares do metabolismo energético sob hipoestrogenismo

Processo: 21/03951-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Wladimir Rafael Beck
Beneficiário:Taciane Maria Melges Pejon
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Treinamento aeróbio   Melatonina   Metabolismo   Fisiologia do exercício
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:exercício aeróbio | hipoestrogenismo | melatonina | metabolismo | Fisiologia do Exercício

Resumo

O estado de hipoestrogenismo é propício ao surgimento de doenças metabólicas por sistematicamente culminar em desequilíbrio no balanço energético. O músculo esquelético é o principal responsável pelo gasto energético diário e a nível molecular esse déficit hormonal pode comprometer o conteúdo de GLUT4, FAT CD36, PGC-1±, NRF-1 e AMPK, prejudicando funções metabólicas cruciais neste tecido. Assim, a presente proposta buscará analisar os efeitos do treinamento físico de intensidade moderada e individualizada sob hipoestrogenismo. Contudo, dado o potente efeito prejudicial do hipoestrogenismo sobre o metabolismo energético, a literatura identifica que determinados protocolos de treinamento físico não apresentam efetividade suficiente, capaz de potencializar os resultados dos parâmetros avaliados. Assim, a inclusão de um método farmacológico que apresente efeitos colaterais praticamente desprezíveis frente a seu grande potencial benéfico é certamente uma alternativa a ser investigada. A melatonina tem se mostrado uma relevante ferramenta farmacológica para a regulação energética, apresentando resultados muito satisfatórios sobre desordens metabólicas. Porém, seu comportamento isolado ou somado ao treinamento físico sobre parâmetros metabólicos em condição de hipoestrogenismo é desconhecido, principalmente quanto às cruciais proteínas musculares antes elencadas. Assim, nossa proposta é investigar os efeitos da melatonina e do treinamento aeróbio sobre parâmetros metabólicos comumente comprometidos pelo hipoestrogenismo. A hipótese é de que a melatonina potencializará os efeitos do treinamento físico sobre o funcionamento do tecido muscular esquelético, principalmente por induzir a síntese de GLUT4, FAT CD36, PGC-1±, NRF-1 e AMPK, além de estimular o gasto energético. Tal cenário poderia prevenir o surgimento de relevantes doenças metabólicas. Ainda, independentemente dos resultados, esses achados auxiliarão no entendimento dos mecanismos fisiológicos pelos quais a melatonina atua na regulação energética muscular esquelética, além de sua repercussão sistêmica, campo ativo e relevante de investigação.

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