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História biogeográfica e adaptativa da borboleta Heliconius erato nas florestas Neotropicais: entendendo o passado para preservar o futuro.

Processo: 21/13396-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2022
Vigência (Término): 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia
Pesquisador responsável:André Victor Lucci Freitas
Beneficiário:Patrícia Avelino Machado
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Amazônia   Genômica populacional   Mata Atlântica   Biogeografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Especiação ecológica | genômica populacional | Mata Atlântica | padrões biogeográficos | Biogeografia

Resumo

A região Neotropical apresenta altas taxas de diversidade e diferentes condições ambientais, suscitando questões relativas aos padrões biogeográficos de espécies animais e vegetais e sobre os processos envolvidos na origem dessa diversidade e na determinação desses padrões. No entanto, a contribuição de invertebrados nesses estudos biogeográficos nos biomas Amazônia e Mata Atlântica ainda é rara em comparação aos estudos desenvolvidos com plantas e vertebrados. Nesse contexto, estudos com borboletas há muito contribuem para a compreensão sobre padrões evolutivos e ecológicos, e podem adicionar conhecimento sobre a evolução nesses biomas. A borboleta Heliconius erato é amplamente distribuída nos Neotrópicos, desde o México até o norte da Argentina, e ocorre em todos os biomas, incluindo a Mata Atlântica e a Amazônia. O objetivo principal do presente projeto é descrever a variabilidade genética entre as populações de H. erato amostradas em diferentes localidades da Amazônia e da Mata Atlântica, e buscar os possíveis SNPs (polimorfismos de nucleotídeo único) adaptativos às diferentes paisagens onde as populações ocorrem, correlacionando a estrutura genética com a história biogeográfica e adaptativa dessas borboletas. O modelo de estudo aqui proposto, por toda sua aplicação histórica em estudos ecológicos e evolutivos e, mais recentemente, genômicos, configura uma contribuição importante para estudos que tentam entender o porquê da grande diversidade nos Neotrópicos, e como esta biodiversidade tem respondido a mudanças climáticas e ambientais nos tempos ecológicos e evolutivos.

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