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Revisão morfológica e histológica das escamas de Acregoliath rancii Richter 1989 (Osteichthyes: Acregoliathidae) da Bacia do Acre (Formação Solimões)

Processo: 22/06369-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Annie Schmaltz Hsiou
Beneficiário:Karina da Silva Alencar
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Actinopterygii   Mioceno   Osteichthyes   Morfologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Actinopterygii | escama | Lepidologia | Mioceno | Osteichthyes | Sarcopterygii | Morfologia

Resumo

A Bacia do Acre, abrange o estado do Acre e a parte sul do Amazonas, contendo uma ampla sequência estratigráfica, sendo suas estratificações de idade Mioceno superior da Formação Solimões a mais conhecida e estudada. A paleofauna de amniotas da unidade geológica já é bem documentada e estudada desde o final do século XIX, porém os registros sobre sua paleoictiofauna ainda são incipientes, apesar de já haver um rico material fóssil disponível em coleções públicas. Os fósseis de peixes dessa formação são, em sua grande maioria, escamas, vértebras, dentes e fragmentos ósseos de pequeno a médio porte. No entanto, também são encontradas em quantidade significativa em vários sítios do sudoeste da Amazônia brasileira escamas fósseis de grandes dimensões que alcançam medidas de até 8 centímetros de diâmetro pertencentes ao enigmático táxon Acregoliath rancii, descrito no final dos anos 1980. Morfologicamente, escamas de A. rancii são diferentes de qualquer grupo de peixe ósseo amazônico, tanto espécies viventes quanto fósseis. A estrutura dessas escamas é constituída por dois tecidos ósseos, um basal laminar, delgado formado por isopedina, e um esponjoso, espesso, preenchido por canais e vasos sanguíneos, sendo recoberto por um terceiro tecido vítreo, identificado como hialodentina. Devido a peculiar constituição histológica e morfológica, há incertezas sobre o posicionamento sistemático do táxon dentro de grupos de Osteichthyes desde a sua descrição. Assim o objetivo da revisão morfológica macro e microscópica das escamas de A. rancii é: discutir seu posicionamento filogenético entre táxons abrangentes de peixes ósseos.

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