Bolsa 22/10294-0 - Filmes, Roteiros - BV FAPESP
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A escrita improdutiva: corpo, sensação e excesso no roteiro cinematográfico

Processo: 22/10294-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 23 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Esther Império Hamburger
Beneficiário:Érica Ramos Sarmet dos Santos
Supervisor: Arny Chris Straayer
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: New York University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/10787-4 - Roteiro cinematográfico no Brasil e as marcas estilísticas do excesso, BP.DR
Assunto(s):Filmes   Roteiros   Terror (gênero)   Sensação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cinema | cinema queer | Excesso | Horror | roteiro | sensação | Roteiro Audiovisual

Resumo

A presente pesquisa apoia-se na noção de 'excesso' para pensar os modos de construção sensorial no roteiro audiovisual, buscando compreender também de que maneiras os projetos político-estéticos dos filmes escoam por sua abertura à sensorialidade. Como modos de pensar, sentir e ver o mundo vazam para o corpo do texto, e do corpo do texto respingam em nós e na tela? Minha hipótese é de que há modos de escrita fílmica que envolvem os leitores/espectadores em mantos de desejos e jogos de tensão por meio do emprego de estratégias narrativas, discursivas e poéticas de apelo ao corpo e aos sentidos que caracterizam o que venho denominando escrita improdutiva. A partir de um referencial metodológico que inclui fenomenologia, análise textual, análise fílmica e crítica cultural, analisarei um corpus diversificado de roteiros de longas-metragens de ficção queer e de horror que inclui filmes como Orlando (Sally Potter, 1992, Reino Unido), O Animal Cordial (Gabriela Amaral Almeida, 2017, Brasil), A Pele que Habito (Pedro Almodóvar, 2011, Espanha), Carol (Todd Haynes, 2015, EUA), Sense8 (Lilly e Lana Wachowski, 2015, EUA), Suspiria (Lucas Guadagnino, 2018, EUA) e Retrato de uma jovem em chamas (Céline Sciamma, 2019, França). Com base no conceito de 'estrutura de sentimento' de Raymond Williams (2010 [1977]), compreendo o excesso como uma estrutura de sentimento queer que se faz presente em filmes e roteiros que tematizam corporalidades desviantes e/ou práticas corporais e sexuais dissidentes. (AU)

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