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Detoxificação de lodo de esgoto por bioaumentação e bioestimulação para obtenção de fertilizante orgânico

Processo: 22/11219-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2022
Vigência (Término): 31 de outubro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Dânia Elisa Christofoletti Mazzeo Morales
Beneficiário:Gabriela Umbelino Lotéria
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Assunto(s):Allium cepa   Biotransformação   Cascas de arroz   Ecotoxicidade   Resíduos sólidos   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Allium cepa | biotransformação | casca de arroz | ecotoxicidade | Pleurotus ostreatus | Resíduo Sólido | Ecotoxicologia

Resumo

O lodo de esgoto é um resíduo do processo de tratamento de águas residuárias. Pela sua crescente produção e composição tóxica, o seu correto gerenciamento é fundamental para evitar efeitos detrimentais ao ambiente. Entre as possíveis alternativas para um destino mais sustentável, encontra-se o uso como condicionante de solos agrícolas pela possibilidade de reaproveitamento de nutrientes, já que o LE é rico em matéria orgânica, fósforo, nitrogênio e micronutrientes. Porém, a presença de substâncias tóxicas pode inviabilizar essa prática. Este projeto visa desenvolver tecnologias para a detoxificação do LE que permitam o uso como aditivo agrícola. Para isso, amostras de lodo serão submetidas ao processo de bioestimulação, empregando casca de arroz como agente de volume, e ao processo de bioaumentação, por meio da incorporação do fungo Pleurotus ostreatus (shimeji). Misturas contendo lodo e solo; lodo, solo e casca de arroz; lodo, solo e inóculo; e lodo, solo, casca de arroz e inóculo, além do lodo puro, serão dispostas em cuba de inox e mantidas em local coberto à temperatura ambiente, por períodos de 0, 3 e 5 meses. A eficiência das estratégias será avaliada por bioensaio com Allium cepa. O efeito tóxico será verificado pela inibição da germinação das sementes. A ação citotóxica será avaliada por meio de alterações do índice mitótico. O potencial genotóxico será verificado a partir da quantificação de aberrações cromossômicas e anormalidades nucleares. A mutagenicidade será avaliada pela presença de micronúcleo em células da região F1. Espera-se obter resultados para a problemática, a partir do uso de tecnologias de biorremediação que promovam a transformação deste resíduo em um material com valor agregado para fins agrícola (fertilizante orgânico) e com garantia de seguridade, em termos de toxicidade ambiental.

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