Estimativa de Potencial de Emissão de Gases de Efeito Estufa em São Paulo a partir da Rede METROCLIMA

Resumo

Cidades cobrem apenas ~3% da superfície do mundo, mas originam cerca de 70% a 80% das emissões de CO2 globais e devem continuar crescendo à medida que a migração urbana continua e se intensifica. Projeta-se abrigar ~70% da população mundial até 2050[3]. Gerenciar emissões urbanas é então vital para enfrentar a crise climática e cumprir os objetivos estabelecidos pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e pelo Acordo de Paris. Para conseguir isso, precisamos não apenas quantificar e monitorar as emissões[4], mas o mais importante, atribuí-las a fontes específicasAqui propomos aperfeiçoar e testar a rede paulista de gases de efeito estufa para alcançar o nível de confiança necessário para combinar e comparar inventários e permitir rastrear fontes em regiões específicas usando a combinação de marcadores de poluentes e isótopos como radiocarbono. Além disso, queremos explorar o banco de dados de gases de efeito estufa já gerado para entender períodos valiosos específicos, como a quarentena de 2020.