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Remoção de diclofenaco e ibuprofeno de esgoto sanitário por digestão anaeróbia em AnSBBR: viabilidade de codigestão com etanol e glicerina

Processo: 22/06584-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Roberta Albanez Toreta
Beneficiário:Marina Borges Fontão de Oliveira
Instituição Sede: Escola de Engenharia Mauá (EEM). Instituto Mauá de Tecnologia. São Caetano do Sul , SP, Brasil
Assunto(s):Reatores anaeróbios operados em bateladas sequenciais com biomassa imobilizada   Contaminantes emergentes   Esgotos sanitários   Fármacos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:AnSBBR | codigestão | contaminantes emergentes | Esgoto sanitário | fármacos | Remoção de contaminantes emergentes

Resumo

O diclofenaco de sódio (DCF) e ibuprofeno (IBU) são fármacos anti-inflamatórios considerados contaminantes emergentes, podendo causar impactos adversos à saúde pública e ao meio ambiente. A presença desses compostos em águas superficiais, solos, águas residuárias e água potável aumentou significativamente nas últimas décadas, e a tendência é que continue aumentando, principalmente pelo aumento populacional e pelo maior acesso a medicamentos. Um fato importante de ser destacado é que a detecção desses fármacos em águas que passaram por tratamento em estações de tratamento de esgoto (ETEs) indica a ineficácia dos sistemas de tratamento atuais na remoção desses contaminantes. O tratamento anaeróbio é uma boa alternativa para remoção de tais fármacos, pois demanda menos energia e apresenta menor custo em comparação a outros métodos (como tratamentos físico-químicos ou aeróbios). A adição de um cossubstrato, como um subproduto ou um efluente industrial, pode aumentar a carga orgânica biodegradável do esgoto e diluir componentes tóxicos, melhorando a viabilidade econômica de plantas convencionais, aprimorando a confiabilidade do efluente e a produção de biogás. Para tal finalidade, os biorreatores anaeróbios operados em bateladas sequenciais vêm sendo estudados pelo grupo de pesquisa da Escola de Engenharia Mauá do Instituto Mauá de Tecnologia há duas décadas e têm apresentado resultados promissores obtidos em escala de bancada. As principais vantagens deste tipo de biorreator são sua simplicidade; melhor retenção de sólidos; e alta eficiência de remoção de matéria orgânica. Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo analisar a viabilidade operacional de um reator anaeróbio operado em bateladas alimentadas sequenciais contendo biomassa imobilizada (AnSBBR) no tratamento de esgoto sanitário sintético para remoção de DCF e IBU, avaliando a influência da adição dos cossubstratos etanol e glicerina. Os resultados serão avaliados sobre a estabilidade e eficiência do processo em relação à conversão de substrato e micropoluentes, à produtividade de metano e ao rendimento entre metano produzido e substrato consumido.

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