Busca avançada
Ano de início
Entree

Pessoa e presença: a ética do reconhecimento interpessoal em segunda pessoa e as novas tecnologias digitais

Processo: 22/09403-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 31 de janeiro de 2023
Vigência (Término): 30 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Mariana Claudia Broens
Beneficiário:Felipe Eleutério Pereira
Supervisor: Antoni Gomila
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universitat de les Illes Balears (UIB), Espanha  
Vinculado à bolsa:21/03548-3 - Reconhecimento interpessoal e a dinâmica de formação de opiniões: análise de impactos das TIC na identidade pessoal na perspectiva de segunda pessoa, BP.MS
Assunto(s):Tecnologias da informação e comunicação   Tecnologias digitais   Filosofia da mente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Identidade Pessoal | Perspectiva de segunda pessoa | pessoa | Presença | Tecnologias Da Informação E Comunicação | Filosofia da mente

Resumo

Pretendemos investigar a relação entre a condição de pessoa e o reconhecimento interpessoal especificamente no contexto da tese da segunda pessoa, discutindo o caráter básico dos processos de segunda pessoa, inclusive na conjuntura das interações sociais mediadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Mais especificamente, temos como objetivo analisar a relevância da aquisição de conceitos psicológicos para a realização da "personidad", ou a condição de ser uma pessoa, um neologismo sugerido por Gomila (2000). Em primeiro lugar, pretendemos discutir o fato de que as relações de segunda pessoa, como descrito por Gomila e Pérez (2017, 2018) ocorreriam apenas corpo a corpo, de agentes que devem compartilhar o mesmo contexto de interação e perceber um ao outro diretamente, elementos que estariam ausentes nas interações realizadas através da Internet. Ao mesmo tempo, Pérez e Gomila (2021) também argumentam que seria uma simplificação inadequada dizer que atribuições de segunda pessoa (de acordo com eles implícitas, práticas, transparentes, mutuamente contingentes) só ocorreriam em situações interativas presenciais (Gomila, 2001; Scotto, 2002; Pérez e Gomila, 2021). Assim, propomos discutir a tese de que a presencialidade (corpo a corpo) seria uma condição necessária para a dinâmica do reconhecimento interpessoal na segunda pessoa. Vamos verificar a hipótese de que as TICs podem estar possibilitando um tipo de interação interpessoal síncrona que, do ponto de vista da experiência fenomenal dos agentes, sob vários aspectos, seria qualitativamente semelhante às interações face a face que permitem a atribuição/reconhecimento de estados psicológicos, embora os agentes não compartilhem simultaneamente o mesmo contexto ecológico. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)