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Estudo do tráfego do vírus Oropouche e sua relação com a modulação da via autofágica durante a infeção da célula hospedeira

Processo: 22/04533-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Luis Lamberti Pinto da Silva
Beneficiário:Kristel Irma Gutierrez Manchay
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/26119-0 - Vírus emergentes e reemergentes: biologia, patogênese e prospecção, AP.TEM
Assunto(s):Complexo de Golgi   Interações vírus-célula   Vírus Oropouche   Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Complexo de Golgi | Interação vírus-célula | lisossomo | Sistema de endomembranas | Vírus Oropouche | Virología

Resumo

O vírus Oroupouche (OROV) possui grande importância epidemiológica no Brasil e outros países sul americanos como o Equador, Panamá e Peru. A infecção pelo OROV causa a febre do Oropouche, e em alguns casos pode apresentar manifestações de transtornos neurológicos como meningites e encefalites. Assim, estudos utilizando modelos murinos e cultura de fatias de cérebro humano mostraram que o OROV apresenta neurotropismo, podendo replicar-se em neurônios e na micróglia. O OROV pertence ao gênero dos Orthobunyavirus, que contém diversos arbovírus que causam doenças em humanos. Os Orthobunyavirus são vírus envelopados com três segmentos de RNA de fita simples e polaridade negativa, os quais codificam quatro proteínas estruturais: glicoproteínas de superfície (Gn e Gc), polimerase (L) e a proteína de nucleocapsídeo (N); e duas proteínas não estruturais (NSm e NSs). Pouco se conhece sobre a biologia celular dos Orthobunyavirus e sobre suas estratégias do escape da resposta antiviral do hospedeiro. A autofagia é um mecanismo inato do hospedeiro que pode destruir microrganismos intracelulares, como os vírus. No entanto, os vírus desenvolveram várias estratégias para bloquear a autofagia e até subvertê-la para sua replicação e liberação de progênie. Nosso grupo de pesquisa encontrou que as células H4 (células de neuroglioma humano) infectadas com OROV produzem fábricas virais que colocalizam com marcadores de autofagossomos, indicando que provavelmente se está induzindo autofagia na célula hospedeira. Por isso, este projeto tem por objetivo estudar o tráfego do proteínas virais de OROV e seu mecanismo de replicação viral na célula hospedeira, através de uma possível relação desses processos com a via autofágica.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MANCHAY, Kristel Irma Gutierrez. A influência da infecção pelo vírus Oropouche na via autofágica da célula hospedeira e sua relação com a replicação viral. 2024. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.

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