Bolsa 22/08078-8 - Biotecnologia, Resíduos agroindustriais - BV FAPESP
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Desenvolvimento de metodologia para a extração de RNA e proteínas de leveduras

Processo: 22/08078-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Pedro de Oliva Neto
Beneficiário:Mell Kimberly Damini
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Biotecnologia   Resíduos agroindustriais   RNA   Autólise   Proteínas   Leveduras   Saccharomyces cerevisiae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autólise | proteína | Rna | Saccharomyces cerevisiae | Sporidiobolus pararoseus | Biotecnologia

Resumo

A biomassa de levedura (Saccharomyces sp.) é produzida no Brasil em três grandes e importantes setores industriais: cervejarias, indústrias sucroalcooleiras e o setor de panificação. Atualmente, o país é o maior produtor do mundo de cana-de-açúcar, ocupando a segunda posição da produção mundial de etanol. No que concerne às cervejarias nos últimos vinte anos, o número de estabelecimentos é crescente. Desse modo, no país há uma alta disponibilidade de levedura, resíduo das indústrias de fermentação e matéria-prima de alta qualidade considerando sua composição. O RNA da levedura é um subproduto de alto valor agregado, se destaca devido às suas propriedades bioativas sendo de suma importância para a indústria alimentícia e farmacêutica. Algumas técnicas foram desenvolvidas para a obtenção do 5'-ribonucleotídeos, todavia, ainda sem grandes rendimentos de extração. A primeira etapa é a autólise, processo que pode ser induzido e acelerado de acordo com fatores físicos, químicos e biológicos. Alguns problemas do processo estão relacionados a contaminação por microrganismos como bactérias proteolíticas e patogênicas, baixo rendimento de extração, dificuldades na separação do líquido e sólido, direcionamento da autólise para os produtos de maior interesse (ex RNA ou proteína), além disso, quanto maior o tempo de autólise mais caro e mais arriscado será o processo, tendo em vista os custos de energia, mão de obra e risco de contaminações. Ademais, estudos com a levedura Sporidiobolus pararoseus mostraram-se promissores da a escassez de produção científica e algumas importantes características dessa especial levedura. A espécie além de ser um agente de biocontrole também produz carotenóides, destacando-se: ²-caroteno, ³-caroteno, tolureno e torularhodina; relacionadas a atividades anti tumorais e produz enzimas fibrolíticas e amilolíticas algo incomum no gênero Saccharomyces. Logo, é indubitável o interesse em torno desta levedura, a fim de poder usá-la tanto em "single cell protein" , como possível linhagem probiótica para animais, além de outras finalidades a serem exploradas, tais como biocontrole na agricultura. Além disso, o aprimoramento de técnicas de fracionamento e purificação das leveduras é estratégico para o país, devido ao crescente mercado e possibilidade de reuso delas como resíduos agroindustrias. Neste sentido, as destilarias de etanol desvalorizam a biomassa de levedura simplesmente descartando-a ou exportando-a como farinha de levedura para ração por um valor reduzido. Desarte, o presente trabalho tem o objetivo de otimizar a autólise da levedura de usina Saccharomyces cerevisiae e da levedura Sporidiobolus pararoseus, visando a extração máxima de ácido ribonucléico e proteína da biomassa. As variáveis estudadas serão pH, temperatura, concentração de cloreto de sódio e amônia, tempo de processo e métodos de recuperação de RNA do autolisado. (AU)

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