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Violência, fake news, pandemia da Covid-19 e seus entrelaçamentos no fazer jornalístico

Processo: 22/01329-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Laura Camara Lima
Beneficiário:Bruna da Silva Barbosa
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde mental   Jornalismo   Violência   COVID-19   Fake news   Entrevista
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | Fake news | Jornalismo | Saúde do Trabalhador | Saúde Mental | Violência | Saúde Mental e Trabalho

Resumo

Em decorrência das polarizações políticas-ideológicas radicais e do colapso sanitário da Covid-19, a organização do trabalho jornalístico passou por alterações com intensificação da precarização e da ascensão das fake news. Concomitantemente, houve um agravamento dos ataques à liberdade de imprensa no Brasil, com uma onda crescente de violências e estratégias de descredibilização, praticadas pelo próprio governo, atingindo com isso um recorde histórico em relação aos outros anos registrados pelo relatório da Federação Nacional dos Jornalistas. Diante disso, a pesquisa se propõe a investigar pontos pouco explorados pela literatura, como os impactos na saúde mental e na subjetividade dos jornalistas perante as violências e as novas formas de organização de trabalho por meio de um estudo exploratório-transversal e qualitativo-compreensivo tendo a teoria da psicodinâmica do trabalho como referencial e respeitando os preceitos da ética em pesquisa. O público-alvo são jornalistas que sofreram violências. A coleta de dados se dará online, por entrevistas individuais. A análise de dados terá como referência os conceitos teóricos voltados à compreensão do sofrimento e da vivência dos jornalistas em relação ao trabalho e às agressões sofridas no exercício do mesmo. Espera-se que a pesquisa seja uma oportunidade para os jornalistas elaborarem o sofrimento ao qual estão expostos e articularem ações. Os resultados servirão para que profissionais da saúde mental fundamentem suas práticas de cuidado com um olhar sensibilizado acerca dos aspectos patogênicos do trabalho jornalístico. (AU)

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