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Efeitos comportamentais e neuroinflamatórios causados pelo modelo de pobreza simulada em camundongos: implicações para o transtorno do pânico

Processo: 21/08968-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2022
Vigência (Término): 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Hélio Zangrossi Júnior
Beneficiário:Arthur Rocha Gomes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/01702-2 - Fisiopatologia da sensibilidade ao CO2: papel do locus coeruleus, AP.TEM
Assunto(s):Citocinas   Hipercapnia   Microglia   Neuroinflamação   Transtorno de pânico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | hipercapnia | microglia | Neuroinflamação | ninho limitado | Transtorno do Pânico | Transtorno do Pânico

Resumo

O transtorno do pânico (TP) é uma patologia crônica, incapacitante, caracterizada pela recorrência de ataques de pânico inesperados, cuja fisiopatologia ainda não está totalmente elucidada. Recentemente foi proposto um modelo de estresse neonatal em roedores, que consiste em simular uma condição de pobreza, limitando o material disponível para que as lactantes cuidem adequadamente de seus filhotes. Tem sido demonstrado que o ninho limitado promove mudanças no comportamento da prole, além de induzir alterações neuroimunes. No laboratório do Prof. Hélio Zangrosssi Junior, observou-se recentemente que esse estressor é também capaz de aumentar a vulnerabilidade do animal adulto a estímulos indutores de ataques de pânico. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos comportamentais e neuroinflamatórios causados pelo protocolo de estresse de ninho limitado em camundongos. Para isso, serão avaliadas na prole de camundongos C57BL/6, machos e fêmeas, as consequências comportamentais da inalação de uma alta concentração de CO2 (20%), um estímulo reconhecidamente panicogênico. Avaliaremos também a ativação da micróglia e astrócitos, bem como os níveis de citocinas pró- e anti-inflamatórias na substância cinzenta periaquedutal dorsal, núcleo dorsal da rafe, hipotálamo medial e locus coeruleus, áreas envolvidas na fisiopatogenia do TP. Na segunda e terceira etapa deste projeto, serão avaliados os mesmos parâmetros comportamentais e neuroinflamatórios após a intervenção precoce ou tratamento crônico na vida adulta dos animais com fármacos moduladores das células gliais, a minociclina e o PLX5562. Esperamos com esse trabalho expandir o conhecimento sobre os fatores ambientais e neurobiológicos predisponentes do TP, além de melhor compreender os impactos de adversidades sofridas na infância.

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