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Estudo do desenvolvimento meridional das bolhas de plasma sobre o setor brasileiro usando receptores GNSS, rádio ocultacão dos satélites COSMIC-2 e dados do Satélite Nasa Gold

Processo: 21/04696-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Cristiano Max Wrasse
Beneficiário:Diego Barros Silva
Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Geofísica espacial   Aeronomia   Clima espacial   Irregularidades ionosféricas   Bolhas ionosféricas   Sistemas de navegação global por satélite   Satélites
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bolhas de plasma ionosféricas | Clima espacial | Instabilidade de Rayleigh-Taylor | Ionosfera Equatorial | Irregularidades ionosféricas | Sistema Global de Navegação por Satélite - GNSS | Geofísica espacial e aeronomia

Resumo

Bolhas de plasma equatoriais (EPBs, do Inglês "Equatorial Plasma Bubbles") são irregularidades de grande escala que ocorrem na ionosfera devido a processos eletrodinâmicos entre o período do pôr do sol e o anoitecer. A rápida subida da camada F (deriva E×B) e a instabilidade de Rayleigh-Taylor (IRT) formam o principal mecanismo pelo qual as EPBs são geradas. Entretanto, os processos responsáveis por disparar a IRT e a variabilidade dia a dia das EPBs ainda precisam ser explicados. Nesse sentido, um vento meridional transequatorial poderia inibir a formação das EPBs ou força-las a se tornarem "fósseis". Durante o estágio "fóssel", as EPBs se deslocam sob a influência do vento neutro e podem apresentar um desenvolvimento meridional assimétrico em relação ao equador geomagnético. O papel do vento meridional no desenvolvimento das EPBs tem sido objeto de estudo de algumas pesquisas científicas, contudo, sem resposta conclusiva. Portanto, este projeto de pós-doutorado propõe estudar o desenvolvimento meridional das EPBs sobre o setor brasileiro usando receptores GNSS, rádio ocultação dos satélites COSMIC-2 e dados do satélite NASA GOLD, para o período de 2012 até o presente. O presente projeto será o primeiro a focar especificamente em a) como ventos meridionais transequatoriais termosféricos podem inibir o crescimento linear das EPBs, suprimindo o seu crescimento não linear e impedindoas que subam até regiões mais altas da ionosfera; b) a relação entre o vento zonal termosférico e os gradientes longitudinal e temporal na condutividade Pedersen integrada através do terminador solar; c) como o desenvolvimento meridional das EPBs variam com a longitude, a atividade solar e magnética; d) calcular as características das EPBs (e. g., direção de propagação, velocidade de deriva, extensão latitudinal, curvatura, largura e bifurcações); e) como oscilações do tipo de onda (e. g., ondas de gravidade) podem afetar a taxa de crescimento das EPBs e sua variabilidade dia a dia. (AU)

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