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Efeitos do consumo moderado de álcool na Doença de Alzheimer relacionada com resistência central à insulina

Processo: 21/14907-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Norberto Garcia Cairasco
Beneficiário:Leticia Rossi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Doenças neurodegenerativas   Doença de Alzheimer   Fármacos neuroprotetores   Resistência à insulina   Western blotting
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:álcool | diabetes | Doença de Alzheimer | memória | resistência a insulina | Doenças Neurodegenerativas

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA),forma mais comum de demência, é uma desordem neurodegenerativa progressiva altamente prevalente. Os principais sintomas da DA são declínio cognitivo e alterações de personalidade, incluindo perda de memória e confusão mental. Os principais biomarcadores da DA são as placas de beta-amilóide (A²) e emaranhados neurofibrilares resultantes da hiperfosforilação da proteína tau. Achados sugestivos de alterações na regulação central da via de sinalização da insulina na DA contribuíram para que autores considerassem a doença como um terceiro tipo de diabetes (DMT3). Embora a DA ainda não apresente uma etiologia completamente definida, estudos sugerem que hábitos de vida são fatores de risco que podem influenciar no desenvolvimento da doença. Nesse sentido, o álcool, droga lícita mais consumida no mundo, parece apresentar efeitos neuroprotetores sobre a doença, quando consumido em quantidades baixas ou moderado. Entretanto, esses resultados ainda são controversos e os mecanismos responsáveis por esses efeitos ainda não foram elucidados. Por outro lado, diversos estudos já demonstraram que o consumo baixo ou moderado de álcool é capaz de aumentar a sensibilidade insulínica periférica. Dessa forma, considerando a importante conexão entre DA e resistência central à insulina, o objetivo desse projeto é analisar os possíveis efeitos neuroprotetores do consumo moderado de álcool sobre a regulação central da via de sinalização da insulina na DA. Para isso, serão utilizados 32 ratos Sprague-Dawley, machos, que serão submetidos a injeção intracerebroventricular de estreptozotocina (STZ) ou veículo. Esses animais serão tratados com etanol 3% ou veículo por 4 semanas e, em seguida, serão submetidos ao Labirinto de Barnes (LB) para avaliação da memória espacial. Posteriormente, esses ratos serão eutanasiados e seus hipocampos serão dissecados para quantificação das proteínas tau, tau fosforilada, AKT, AKT fosforilada, GSK-3±/² e GSK-3±/² fosforilada através do protocolo de Western Blot. Dessa forma, a nossa hipótese é que o consumo moderado de álcool apresenta efeito neuroprotetor na DA por meio de aumento da sensibilidade central à insulina.(AU)

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