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A transição agroecológica como alternativa ao agronegócio: análises e contribuições ao caso do Assentamento Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno

Processo: 21/07257-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de julho de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Larissa Mies Bombardi
Beneficiário:Marina Cristina Campos Peralta
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Agricultura sustentável   Agronegócio   Assentamento rural   Reforma agrária   Campesinato
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agroecologia | Campesinato | Reforma Agrária | Resistências | soberania alimentar | Território, Agricultura E Sociedade

Resumo

A agroecologia apresenta alternativas ao modelo convencional de agricultura imperante no Brasil atualmente a partir de perspectivas que, em contrapartida, priorizam a autonomia dos agricultores e a resiliência dos agroecossistemas, complexos em suas múltiplas características - físicas, sociais, econômicas, territoriais, etc -, sugerindo estudos e práticas que devem ser adotados coerentemente com o contexto do local a se inserir. Assim, este projeto de pesquisa se propõe, inicialmente, a trazer considerações a respeito do processo histórico socioespacial e socioterritorial de formação do atual modelo agrário brasileiro - o agronegócio -, trazendo argumentos de modo a evidenciar a necessidade de mudanças e apresentando alternativas com base nos princípios da agroecologia e do complexo processo de transição agroecológica, a fim de justificar o estudo de caso que tem como preocupação central a análise das potencialidades e limitantes do processo de transição agroecológica no Assentamento Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno. A pesquisa será desenvolvida dentro dos princípios da pesquisa participativa, entendendo-se a importância de considerar as percepções e saberes camponeses em estudos agroecológicos e de se pensar criticamente acerca da posição de quem pesquisa diante de quem está sendo pesquisado. As relações e práticas realizadas pelos assentados e assentadas são interpretadas enquanto resistências ao poder hegemônico, exercidas pelo campesinato brasileiro, entendido enquanto uma classe social que é criada e recriada internamente ao sistema capitalista de produção. (AU)

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