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Atualização e otimização do teste molecular TOT (Teste de Origem Tumoral) para tumores metastáticos de origem primária desconhecida por meio de abordagens multi-ômicas

Processo: 22/05146-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência (Início): 01 de abril de 2022
Vigência (Término): 31 de março de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Acordo de Cooperação: SEBRAE-SP
Pesquisador responsável:Gustavo Mendes
Beneficiário:Gustavo Mendes
Empresa Sede:Onkos Diagnósticos Moleculares Ltda (Filial)
CNAE: Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Assunto(s):Oncologia molecular   Neoplasias primárias desconhecidas   Metástase neoplásica   Mutação   Sequenciamento de nova geração   Prognóstico   RNA   Análises multiômicas   Técnicas de diagnóstico molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de sitio primário desconhecido | Diagnóstico Molecular | Ffpe | Mutações | Ngs | Prognóstico | Rna | Oncologia Molecular

Resumo

O desconhecimento acerca do sítio primário de uma doença metastática, ou seja, seu local de origem, se categorizando como um Câncer de sítio primário desconhecido (Cancer of Unknown primary site - CUP) dificulta o direcionamento de tratamentos específicos para o paciente. O CUP constitui 2% de todos os diagnósticos de Câncer em todo o mundo e está entre as dez principais causas de morte por Câncer. Os casos de CUP compartilham características comuns, como rápida disseminação, maior agressividade, pobre prognóstico e um padrão metastático imprevisível, além de aproximadamente 80% dos pacientes não responderem à quimioterapia e terem uma taxa de sobrevida entre seis a dez meses. A terapia alvo direcionada ao paciente, cuja seleção é determinada por informações adquiridas por abordagem molecular, pelo perfil de expressão gênica e do sequenciamento de genes, pode melhorar significativamente os resultados dos tratamentos. Com base na abordagem molecular, o Dr. Marcos Tadeu dos Santos, fundador da startup Onkos Diagnósticos Moleculares, em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos (HCB), Fleury Medicina e Saúde e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), desenvolveram e lançaram em 2017 a primeira versão do Teste de Origem Tumoral ou Tumor Origen Test (TOT). O Grupo Fleury adicionou o exame em seu portfólio de exames moleculares no menu de Oncologia. Entretanto, em 2021, devido ao aviso de descontinuação pela fabricante de um reagente "chave" para a análise das amostras, necessitando portanto de uma nova validação técnica do exame com um reagente substituto, somado a necessidade de atualização (solicitada por diversos oncologistas clientes) frente aos avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos, o Grupo Fleury optou por priorizar seus atuais esforços financeiros e de recursos humanos de P&D em outros exames de seu portfólio com mercados maiores e, portanto, interromper o oferecimento do exame TOT. Visto isso, a Onkos manifestou interesse em "resgatar" o exame com o propósito de disponibilizar uma nova versão do teste, aprimorado e atualizado para os pacientes com CUP. Com os esforços técnicos-científicos empregados pela equipe de pesquisa da Onkos, será validada uma nova versão otimizada do exame TOT, além de, com intuito de complementar o exame, adicionaremos o uso de NGS para identificar mutações acionáveis relacionadas ao CUP, integrando o exame ao portfólio da Onkos. Os exames moleculares disponíveis no Brasil são oferecidos por laboratórios privados e tem como mercado Cânceres específicos, não sendo indicados para CUPs. O exame proposto, TOT, na presente proposta será realizado no Brasil com o preço pelo serviço diagnóstico deste exame de cerca de R$6.000,00 (com possibilidade de parcelamento). Nenhum dos concorrentes realiza o exame no Brasil, sendo necessário o envio internacional da amostra. O médico a pedido do paciente pode realizar o pedido por meio dos formulários presentes na plataforma online dos laboratórios internacionais, e enviar a amostra a ser analisada para laboratórios de referência fora do Brasil, contudo, estes testes têm um turnaround time para liberação de resultados de até 40 dias corridos e chegam a custar de R$12.500,00 à aproximadamente R$45.000,00, limitando e restringindo assim o seu uso e acesso para a população brasileira. Pretendemos otimizar o poder de discriminação entre amostras de CUP do atual classificador de expressão gênica por meio do aprimoramento do algoritmo, de forma a obter resultados mais sensíveis e específicos, além de complementar com o teste mutacional por meio de NGS, com foco em painel de mutações acionáveis. (AU)

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