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Influência das vesículas extracelulares de células B-1 na resposta imune de camundongos desafiados com E. cuniculi

Processo: 22/03360-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2022
Vigência (Término): 31 de maio de 2023
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Maria Anete Lallo
Beneficiário:Rayane Christine Bego Pereira
Instituição Sede: Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças dos animais   Imunopatologia   Inflamação   Resposta imune   Microsporidia   Vesículas extracelulares   Subpopulações de linfócitos B   Encephalitozoon cuniculi   Análise de variância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células B-1 | Encephalitozoon cuniculi | Microsporidia | resposta imunitária | vesículas extracelulares | imunopatologia

Resumo

Os microsporídios da espécie Encephalitozoon infectam grande variedade de mamíferos e são agentes oportunistas em imunossuprimidos, como pacientes HIV+, assim como em outras condições terapêuticas ou genéticas. Nesses casos, a infecção disseminada determina óbito pela falta de terapêutica eficaz. A resposta imune adaptativa é essencial para a eliminação desses patógenos, em especial pela atividade citotóxica dos linfócitos T CD8. As células B-1 são linfócitos B especializados e atuam como apresentadores de antígenos, fagócitos, produzem e utilizam IL-10 como um potente regulador negativo da imunidade mediada por células, entre outras funções. A forma de participação destas células na dinâmica do processo inflamatório de diversas etiologias tem sido estudada. Em estudo anterior, nosso grupo demonstrou que a presença de células B-1 determinou predomínio de macrófagos com perfil M1 e de citocinas pró-inflamatórias e aumento da atividade fagocítica de células aderentes peritoneais obtidas de lavado peritoneal, enquanto que a ausência de células B-1, determina perfil M2, com atraso na atividade microbicida e menor morte celular. Além do contato entre as células B-1, foram observadas muitas vesículas extracelulares sendo liberadas pelas mesmas, sugerindo a transferência de informações entre células pelas mesmas. O objetivo deste trabalho será avaliar a influência das vesículas extracelulares de células B1 sobre resposta imune de camundongos previamente tratados com as vesículas extracelulares e então desafiados com Encephalitozoon cuniculi. Células B-1 serão coletadas de lavados peritoneais de camundongos BALB/c, separadas em colunas magnéticas e desafiadas ou não com esporos E. cuniculi, previamente cultivados em células RK13. As EVs separadas por ultracentrifugação e terão seu conteúdo proteico quantificado, tamanho e concentração morfologia serão caracterizados, assim como seu fenótipo. Camundongos Balb/c e Balb/c Xid serão tratados ou não com as EVs e após 48h desafiados com E. cuniculi por via intraperitoneal. A evolução da infecção pelo microsporídio será feita pela quantificação da carga fúngica no fígado e presença de lesões histológicas nos animais. Adicionalmente, a resposta imunitária será verificada pela quantificação de macrófagos e definição dos seus perfis (M1 e M2), linfócitos T e B, sendo que os para os linfócitos T CD8 serão analisadas as expressões de moléculas de ativação (CD69, CD62L, CD107a, CD178). Serão mensuradas as citocinas pró - e antiinflamatórias no soro desses animais. A análise de variância (ANOVA) de uma ou duas vias será empregada para comparação entre os grupos. Os valores serão apresentados como médias experimentais ± o erro padrão. Os valores de p<0,05 indicarão significância estatística, com intervalo de confiança de 95%.(AU)

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