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Desenvolvimento de organoides de retina derivados de pacientes com degeneração retiniana para estudo dos mecanismos de regeneração e estratégias terapêuticas

Processo: 22/02105-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Carolina Beltrame Del Debbio
Beneficiário:Carolina Beltrame Del Debbio
Pesquisador Anfitrião: Anand Swaroop
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: National Institutes of Health, Bethesda (NIH), Estados Unidos  
Assunto(s):Oftalmologia   Retina   Retinopatia   Doenças degenerativas   Células-tronco   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células-tronco | Organoide | Regeneração Retiniana | retina | retinopatia | Células-Tronco, Oftalmologia

Resumo

Segundo o Conselho Internacional de Oftalmologia, as doenças degenerativas da retina são um problema de saúde pública mundial, sendo uma das principais causas de perda visual em seres humanos. Atualmente, a cura para estas doenças não se encontra disponível na clínica e terapias envolvendo a utilização de células-tronco estão sendo consideradas promissoras abordagens terapêuticas. Os modelos experimentais utilizados para o estudo do desenvolvimento retiniano e das patologias do sistema visual apresentam algumas limitações, pois muitos aspectos clínicos não são observados nos modelos animais existentes. Hoje em dia, a tecnologia para criar uma retina em laboratório é uma realidade: a cultura organóide. Esse modelo permite a testagem de diversos tratamentos, fármacos, biomoléculas e vetores virais em um modelo que mimetiza o quadro patológico do paciente. Além disso, o modelo não esbarra em dilemas éticos de experimentação e possui fonte renovável de células, sem prejuízos ao doador.Este projeto tem como proposta estabelecer um modelo personalizado de cultura organóide de retina a partir de células somáticas coletadas de pacientes com Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI), uma retinopatia que atinge perto de 30 por cento da população entre 52 e 60 anos. A partir da retina organoide derivada destes pacientes, estudaremos os mecanismos de regeneração presentes durante o desenvolvimento da doença, assim como as possíveis alterações celulares, moleculares e genéticas que ocorrerem durante o processo degenerativo. Avaliaremos, também, a expressão de microRNAs e a via de PAF (Fator Ativador de Plaquetas), conhecidos agentes da diferenciação retiniana, durante a formação retiniana in vitro. Os resultados desta proposta permitirão maior compreensão dos mecanismos regenerativos e degenerativos envolvidos na DMRI, o estabelecimento de modelo especializado de experimentação e possível elaboração de abordagens terapêuticas alternativas. (AU)

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