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Trabalho sexual digital: uma análise dos usos das mídias digitais por profissionais do sexo em Amsterdã

Processo: 22/02146-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 08 de agosto de 2022
Vigência (Término): 29 de março de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Jorge Leite Júnior
Beneficiário:Cristiane Vilma de Melo
Supervisor: John Boy
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universiteit Leiden, Holanda  
Vinculado à bolsa:19/11134-4 - Marcas do desejo: a construção do prazer por meio da body modification na pornografia alternativa online, BP.DR
Assunto(s):Antropologia cultural e social   Trabalho sexual   Profissionais do sexo   Sexualidade   Tecnologia   Mídia digital   Amsterdã
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Gênero | Mídias digitais | Plataformização | Sexualidade | tecnologias | trabalho sexual | Sociologia e Antropologia Digital

Resumo

Este projeto apresenta uma proposta de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE/FAPESP) a ser realizado sob a orientação do Dr. John D. Boy, em consonância com pesquisa realizada no Instituto de Antropologia Cultural e Sociologia do Desenvolvimento da Universidade de Leiden, Holanda. Em diálogo com a pesquisa de doutorado no contexto brasileiro (FAPESP, n.19/11134-4), o presente estudo visa compreender como o trabalho sexual realizado em contextos digitalmente mediados vem reconfigurando aspectos objetivos e subjetivos ao condensar categorias como trabalho sexual e desejo, na perspectiva das profissionais do sexo que se identificam como mulheres e que atuam nesse mercado. Como a pesquisa se situa analítica e metodologicamente na Sociologia e na Antropologia Digital, o estágio de pesquisa no exterior amplia o entendimento sobre os usos das mídias e plataformas digitais para produção, venda e hospedagem de conteúdo adulto em Amsterdã, Holanda, considerada como país modelo nas políticas de regulação do trabalho sexual. Como objetivo específico e tendo em vista que o trabalho sexual não é regulamentado no Brasil, buscamos entender em que medida os usos de mídias e plataformas digitais voltados ao trabalho sexual têm desempenhado um papel de destaque no contexto holandês, como observamos no Brasil, em contraste. Com isso, esclareceremos os usos e propósitos dessas plataformas em contextos sociais substancialmente diferentes. O desenho metodológico empregado é de natureza qualitativa, baseando-se em etnografia e pesquisa bibliográfica - i.e., (i) documental, partindo do acompanhamento e análise dos materiais audiovisuais disponibilizados pelas trabalhadoras sexuais nas plataformas analisadas; e (ii) de campo, lançando mão de entrevistas semiestruturadas. (AU)

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