Busca avançada
Ano de início
Entree

Etiologia microbiana e multirresistência aos antimicrobianos em isolados obtidos de infecções umbilicais em borregos diagnosticados por espectrometria de massas

Processo: 21/15085-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de maio de 2022
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcio Garcia Ribeiro
Beneficiário:Thaís Spessotto Bello
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia veterinária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doenças infecciosas em ovinos | epídemiologia veterinária | etioepidemiologia | Infecções umbilicais em borregos | Maldi-Tof Ms | perfil de sensibilidade microbiana | Doenças Infecciosas dos Animais

Resumo

O consumo de produtos e derivados de origem ovina tem aumentado em todo o mundo, particularmente consumidores adeptos ao sabor da carne ovina ou intolerantes ao leite bovino. Os primeiros meses após o nascimento são considerados críticos na vida do borrego, em virtude da elevada ocorrência de mortalidade secundárias às infecções umbilicais, comumente relacionadas ao consumo inadequado de colostro, deficiências na antissepsia umbilical pós-parto e manutenção dos animais recém-nascidos em ambientes com sujidades, fezes e umidade. As onfalopatias de origem infecciosa podem evoluir para complicações graves como pneumonia, (poli)artrite, abscessos em órgãos, encefalite e septicemia. Escherichia coli, Trueperella pyogenes, estreptococos, estafilococos, Pseudomonas sp. e Proteus sp. são os micro-organismos mais frequentemente identificados nas infecções umbilicais em borregos. Os sinais clínicos mais comuns das onfalopatias infecciosas incluem edema, dor à palpação e hiperemia do umbigo, apresentando ou não secreção purulenta. Em bezerros, a gravidade das lesões umbilicais é classificada em escores: 1 (leve), 2 (moderado) e 3 (grave). O diagnóstico de rotina da afecção é baseado na anamnese, exame físico do umbigo do borrego, cultivo microbiológico (testes fenotípicos) e perfil de sensibilidade in vitro aos antimicrobianos dos isolados. O tratamento consiste na terapia de suporte e antimicrobianos de amplo espectro, preferencialmente respaldado em testes in vitro de sensibilidade dos micro-organismos. O prognóstico é reservado, especialmente nos casos de complicações sistêmicas secundárias às infecções umbilicais. Apesar dos prejuízos causados na ovinocultura, número restrito de estudos tem investigado os agentes causais de onfalopatias infecciosas em borregos, ficando restritos a relatos de caso e com o diagnóstico em nível de espécie dos micro-organismos usualmente baseados em testes fenotípicos convencionais. Diante deste cenário, o presente estudo pretende investigar a etiologia microbiana das infecções umbilicais em borregos - diagnosticada por espectrometria de massas -, classificar o escores de gravidade das lesões umbilicais (e possíveis associações com os agentes) e avaliar a ocorrência de multirresistência dos isolados aos antimicrobianos.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)