Busca avançada
Ano de início
Entree

Aspectos clínicos e interações hospedeiro-microbiota em infecção com variantes do SARS-CoV-2 em hamsters

Processo: 22/02058-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 20 de junho de 2022
Vigência (Término): 19 de junho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Ramirez Vinolo
Beneficiário:Patrícia Brito Rodrigues
Supervisor: François Trottein
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Institut Pasteur de Lille, França  
Vinculado à bolsa:19/14342-7 - Comparação do tropismo e patogenicidade da variante gama versus SARS Cov-2 original em camundongos K18-ACE2 humanizado: papel da microbiota intestinal, BP.DR
Assunto(s):Etiologia   SARS-CoV-2   COVID-19   Comorbidade   Obesidade   Microbiota   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comorbities | Gut Microbiota | Hamster | pathogenisis | SARS-CoV-2 | variant of concern | Imunologia

Resumo

O aumento da gravidade da infecção por SARS-CoV-2 foi observado em pacientes obesos. No entanto, são escassas as informações sobre os mecanismos envolvidos na associação entre obesidade e patogênese da COVID-19. A microbiota intestinal surgiu recentemente como um componente essencial durante infecções virais respiratórias. O objetivo deste projeto é investigar o impacto da obesidade nos perfis da microbiota intestinal e correlacionar as alterações com a gravidade do COVID-19. Para isso, hamsters obesos (dieta rica em gordura) e magros serão infectados com SARS-CoV-2 e os parâmetros clínicos serão estudados. As fezes de hamsters infectados e não infectados serão coletadas em diferentes momentos (tempo precoce e tardio) pós-infecção para caracterização da microbiota. Metagenômica e metabolômica imparciais serão realizadas. A carga viral no pulmão, cólon e fígado será analisada por RT-PCR quantitativo. A barreira intestinal será estudada medindo-se a translocação de bactérias e LPS, espessura do muco e quantificação dos componentes da junção estreita (RT-qPCR, imuno-histoquímica). A inflamação sistêmica (citocinas, proteínas de fase aguda) será medida por ELISA e proteômica. Usando um pipeline interno de bioinformática baseado em R e Python, correlacionaremos conjuntos de dados microbianos e metabólitos com parâmetros de gravidade da infecção. Para estudar o papel da microbiota "disbiótica" na gravidade da doença, a microbiota intestinal de hamsters obesos será transferida para hamsters magros antes da infecção por SARS-CoV-2. Este estudo deve nos permitir decifrar melhor as consequências da obesidade na gravidade do COVID-19 e decifrar o papel potencial da funcionalidade da microbiota intestinal nos resultados da doença. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)