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O papel da melatonina sobre a variação herdável no pâncreas endócrino da prole de ratas em hipomelatoninemia durante a a gestação: Da transdiferenciação das células B à epigenética.

Processo: 21/09923-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:José Cipolla Neto
Beneficiário:Patrícia Rodrigues Lourenço Gomes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/24327-5 - Melatonina, fisiologia e fisiopatologia, estudos básicos e clínicos: caracterização da Síndrome Hipomelatoninêmica e o papel da reposição terapêutica com melatonina, AP.TEM
Assunto(s):Células secretoras de insulina   Epigênese genética   Melatonina   Neuroendocrinologia   Epigenômica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Célula B pancreática | epigenética | melatonina | neuroendocrinologia | Fisiologia Neuroendócrina

Resumo

O metabolismo energético é organizado de modo a lidar com as necessidades do organismo e suas variações ao longo de 24 horas. A melatonina, que está elevada durante a noite, é sintetizada pela glândula pineal e atua para sincronizar as funções fisiológicas, incluindo o metabolismo energético. No feto, embora a glândula pineal fetal produza melatonina, seu ritmo é determinado pela produção de melatonina pineal da mãe, esta melatonina transplacentária é responsável pela coordenação do desenvolvimento de órgãos e tecidos, desenvolvimento e plasticidade neural e programação metabólica. Além disso, estudos descrevem o papel da melatonina como modulador epigenético, principalmente em células neuronais, câncer de mama e desordens neuropsiquiátricas. Estudos que avaliam o papel da melatonina sobre alterações epigenéticas sobre o metabolismo energético e os tecidos responsáveis pela regulação do mesmo são escassos ou ausentes. Portanto, o estudo propõe investigar o aparecimento de disfunções no pâncreas endócrino e distúrbios metabólicos ao longo da vida da prole gerada na ausência de melatonina e, avaliar a ligação destes achados a possível transdiferenciação da célula b e alterações epigenéticas. Para tanto, será avaliado 1) em qual momento de vida a prole apresentará as primeiras disfunções pancreáticas/metabólicas, 2) a presença significativa de alteração nos fatores que propõe desdiferenciação de célula b, co-marcação dos hormônios na ilhota pancreática (arquitetura celular da ilhota), bem como analisar os eventos de apoptose, proliferação celular e funcionalidade da célula b (GSIS), 3) a influência do sexo sob as variáveis propostas e, 4) a presença de fatores epigenéticos (metilação de DNA) ligados às alterações encontradas. Assim, analisaremos tanto a prole macho como a prole fêmea, separadamente, de 1) mães controle, 2) mães pinealectomizadas e 3) mães pinealectomizadas submetidas à reposição de melatonina durante a gestação e lactação. Uma vez desmamados, as proles serão separadas por origem das progenitoras e por sexo e, ao completarem um mês de vida iniciar-se-á a primeira eutanásia que acontecerá mensalmente, até identificarmos prejuízos no funcionamento do pâncreas endócrino. Assim que identificarmos o momento da vida do animal em que há injúria pancreática, as ilhotas serão submetidas a análises para identificação de transdiferenciação celular, bem como de metilação de DNA e de genes promotores das alterações possivelmente encontradas.

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