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Restrição proteica materna associada ao consumo de açúcar pós-desmame na prole: Efeitos sobre o perfil proteômico no fígado de ratos jovens e senis

Processo: 21/01952-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luis Antonio Justulin Junior
Beneficiário:Isabelle Tenori Ribeiro
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Fígado   Proteômica   Ratos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fígado | Origem desenvolvimentista da saúde e da doença (DOHaD) | proteômica | Ratos | restrição proteica materna | Restrição proteica materna

Resumo

Condições gestacionais adversas podem acarretar alterações morfofuncionais irreversíveis na prole, condição estabelecida como Origem Desenvolvimentista de Saúde e Doença (DOHaD). A restrição proteica perinatal (RPP), modelo utilizado para os estudos sobre DOHaD, tem sido associada ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, renais, além de afetar parâmetros reprodutivos e o desenvolvimento de alguns tipos de câncer. Além disso, a exposição pós-natal a dietas hipercalóricas/hiperlipídicas pode amplificar os danos causados pela RPP, aumentando a incidência destas doenças com o envelhecimento. Neste contexto, tem-se demonstrado que o fígado, órgão central no controle do metabolismo e detoxificação, também é afetado pela exposição a dietas obesogênicas no início da vida. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que a RPP impacta nos parâmetros metabólicos da prole, além de aumentar a incidência de lesões prostáticas nos animais ao envelhecimento. Assim, este projeto tem como objetivo identificar o perfil global de expressão proteica no fígado de ratos submetidos à RPP (gestacional e lactacional) e expostos ao consumo de açúcar de adição pós-natal. Os ratos serão divididos nos seguintes grupos experimentais: 1- Controle (CTR): Ratos nascidos de mães que consumirão ração normal (17% proteína) e água ad libitum durante a gestação e lactação; 2-Controle+açúcar (CTR+ACU): O mesmo tratamento do CTR e que consumirão solução de açúcar (10% diluído em água) a partir do dia pós-natal (DPN) 21 até o DPN 90; 3- Restrição proteica perinatal (RPP): Ratos nascidos de mães que consumirão ração hipoproteica (6% de proteína) durante a gestação e lactação e que posteriormente consumirão ração normal e água ad libitum até o DPN 90; 4- Grupo RPP+ACU: ratos nascidos de mães alimentadas com ração hipoproteica durante a gestação e lactação e que consumirão ração normal e solução de açúcar (10% diluído em água) ad libitum a partir do dia pós-natal 21 até o DPN 90. Nos DPN 90 e 540 os animais serão anestesiados, pesados, eutanasiados e o fígado será coletado. Estas amostras serão submetidas a análise proteômica por espectrometria de massas (LC-Ms/Ms), também será feito análises morfológicas e morfométricas, análise de estresse oxidativo e análises metabólicas. Após isto, serão realizadas análises integrativas e comparativa destes dados entre os grupos experimentais, além de análises in silico, confrontando nossos resultados com outros modelos experimentais e com dados de pacientes. Alguns alvos serão selecionados para validação em por western blotting, imunohistoquímica e RT-qPCR. Assim, espera-se obter uma visão global dos efeitos da programação fetal por restrição proteica perinatal sobre o fígado da prole.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
RIBEIRO, Isabelle Tenori. Restrição proteica materna associada ao consumo de açúcar pós-desmame na prole: efeitos sobre o perfil proteômico no fígado de ratos jovens e senis. 2023. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.

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