Bolsa 22/02194-6 - Atenção primária à saúde, Qualidade da assistência à saúde - BV FAPESP
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Explorando estigma, discriminação e perspectivas de recuperação relacionados aos transtornos mentais e uso de substâncias junto a profissionais de unidades básicas de saúde em Ribeirão Preto, Brasil: um ensaio controlado randomizado

Processo: 22/02194-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Psiquiátrica
Acordo de Cooperação: Global Alliance for Chronic Diseases (GACD)
Pesquisador responsável:Carla Aparecida Arena Ventura
Beneficiário:Jenifer Cardoso Burkater
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/50111-4 - Exploring stigma, discrimination and recovery-based perspectives toward mental illness and substance use problems among primary healthcare providers in Ribeirão Preto, Brazil: a randomized controlled trial, AP.PP
Assunto(s):Atenção primária à saúde   Qualidade da assistência à saúde   Atitude do pessoal de saúde   Pessoal de saúde   Estigma social   Discriminação social   Transtornos mentais   Transtornos relacionados ao uso de substâncias   Ribeirão Preto (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atenção primária a saúde | Estigma | Pessoas com transtorno mental | Profissionais de Saúde | Promoção de Saúde Mental

Resumo

O estigma com relação às pessoas com transtornos mentais e problemas de uso de substâncias é prevalente em serviços de saúde, afetando indivíduos de todas as idades, culturas e origens socioeconômicas. Pode funcionar como uma barreira crítica para a qualidade dos cuidados de saúde, bem como para o uso continuado de serviços para essas pessoas. Devido às barreiras associadas ao estigma e à discriminação, um projeto piloto, um dos primeiros a explorar atitudes relacionadas ao estigma entre os profissionais de saúde no contexto da atenção primária de saúde canadense, foi implementado com sucesso em três centros de saúde comunitários de Toronto e resultou na criação de uma abrangente intervenção anti-estigma. A intervenção mostrou-se eficaz em melhorar as atitudes estigmatizantes entre os profissionais de saúde com relação às pessoas com transtornos mentais e problemas de uso de substâncias. Como resultado, este estudo de cinco anos tem como objetivo explorar o estigma, adaptando essa intervenção anti-estigma / pro-recuperação baseada em evidências, recentemente desenvolvida, destinada a profissionais em serviços de Atenção Primária à Saúde, especificamente Unidades de Saúde da Família (USFs) no contexto brasileiro. Seis USFs do município de Ribeirão Preto que atendem pessoas com transtornos mentais e problemas de uso de substâncias em suas áreas de abrangência serão os locais onde o estudo será realizado. Este estudo também testará a viabilidade de fornecer um nível organizacional, ou uma abordagem multifacetada, para abordar o estigma e a discriminação entre os profissionais de USF, ao mesmo tempo em que promove práticas pró-recuperação no contexto brasileiro. Em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 3, 10 e 17 das Nações Unidas e o Plano de Ação de Saúde Mental da OMS 2013-2020, este é o primeiro estudo brasileiro a avaliar uma abrangente intervenção anti-estigma direcionada aos profissionais de USF sob uma perspectiva organizacional. Isso levará a uma melhor compreensão do estigma entre os profissionais de USF e será a primeira intervenção anti-estigma baseada em evidências, padronizada e validada voltada para a recuperação, que pode ser ampliada para outras USFs e serviços de atenção primária em todo o Brasil, incluindo, mas não se limitando a, Unidades Básicas de Saúde, Centros de Saúde, Centros de Saúde da Comunidade Social e Centros de Assistência Médica de Emergência nos níveis local, regional e nacional. O projeto envolve autoridades de saúde locais e partes interessadas que contribuirão para a potencial escalabilidade e sustentabilidade da intervenção após o final do projeto, melhorando os resultados de saúde mental no país e idealmente em toda a América do Sul. (AU)

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