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Trajetórias de vidas periféricas: a violência entre o ordinário e o extraordinário em narrativas e poéticas (auto)biográficas

Processo: 22/02346-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de abril de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Aplicada
Pesquisador responsável:Daniela Palma
Beneficiário:Maria Júlia Santos de Freitas
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/02618-8 - Trajetórias de vidas periféricas: a violência entre o ordinário e o extraordinário em narrativas e poéticas (auto)biográficas, AP.R
Assunto(s):Memória   Narrativa   Violência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:memória | mobilidades em linguagem | Narrativa | Periferia (Brasil) | práticas (auto)biográficas | Violência | Estudo em mobilidades, trânsito e circulação de narrativas e poéticas

Resumo

Este projeto propõe investigar, nos trânsitos das trajetórias de vida de sujeitos das periferias urbanas do Brasil, a estruturação narrativa e poética de sua atuação política, situando-se como uma contribuição aos estudos de mobilidades (BLACKLEDGE et al, 2014) dentro do campo da linguística aplicada. Trajetórias de vida designa um caminho metodológico para buscar compreender as mobilidades das formas enunciativas que relacionam o individual e o coletivo e o caráter performativo (AUSTIN, 1962) de múltiplas práticas (auto)biográficas. A violência, entendida como um marcador social que se pronunciou na sociedade brasileira a partir dos anos 1980, é escolhida como parâmetro temático que permite uma busca para entender como sujeitos das periferias participam da ação política em resposta à violência estrutural e estatal a que são submetidos. Busca-se, dessa forma, observar o trânsito entre a linguagem do ordinário (WITTGENSTEIN, 1953) e as narrativas do extraordinário nas memórias de violência, como também reconhecer as formas do luto e do trauma nesses contextos (DAS, 2007). Com a proposta metodológica de manusear recursos comunicativos (auto)biográficos arquivados, por meio de uma aproximação etnográfica, foram definidas três frentes para o trabalho empírico de montagem dos corpora: i. microrrelatos de vida; ii. formações confluentes de trajetórias de vida singulares (Marielle Franco e Sabotage) e iii. narrativas de percursos de vida com base em experiências familiares de luto. A pesquisa propõe trabalhar com corpora formados por várias tipologias linguísticas, semióticas e midiáticas. No plano analítico, interessa mobilizar instrumentais que permitam sinalizar direções interpretativos (BLOMMAERT; RAMPTON, 2011) para: acompanhar a pragmática das trajetórias textuais e confluências semióticas e de gêneros (BAUMAN & BRIGGS, 1990; ARFUCH, 2010), observar as formas do tempo e do espaço nas trajetórias de vidas periféricas (FACINA; SILVA; LOPES, 2019) e ler identidades narrativas múltiplas (RICOEUR, 1997).

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