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Evidência de evolução rápida em pequenos roedores em paisagem silvicultural

Processo: 21/08980-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Luciano Martins Verdade
Beneficiário:Rafaela Prado Graciano
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/01304-4 - Fauna em paisagens agrícolas: padrões e processos, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Ecologia molecular   Adaptação animal   Variação genética   Roedores   Estudos de associação genética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adaptação | ambientes alterados | Ecologia molecular | Genes candidatos | paisagem agricola | roedor | Ecologia molecular

Resumo

Agricultura é uma das atividades humanas de maior impacto, atuando como um fator importante na transformação de ecossistemas. Em resposta às novas pressões de seleção, a colonização de novos ambientes pode criar oportunidades para evolução rápida. Uma possível ocorrência de evolução rápida foi observada no estudo de roedores em ambientes silviculturais, de Rosalino et al. (2013), onde indivíduos de Akodon montensis de eucaliptais apresentaram pés mais longos do que indivíduos da mesma espécie capturados em áreas próximas de pastos abandonados e vegetação nativa. Em eucaliptais, o ciclo produtivo pode representar cerca de 12 a 21 gerações deste roedor. Como mamíferos de pequeno porte servem de base da cadeia trófica e são, geralmente, os primeiros a colonizar ambientes alterados, o presente estudo visa investigar se a mudança no padrão biométrico de A. montensis em eucaliptais pode refletir alguma variação genética. Para isto serão analisadas as possíveis variações nos locus gênicos Gli3 e Nkx3-2, que demonstraram associações ao fenótipo de alongamento dos membros em camundongos de laboratório. O estudo será realizado na área pertencente às fazendas Três Lagoas e Arca (Angatuba, SP), ao longo de um ano. Será extraído o material genético (DNA) dos indivíduos coletados, a fim de amplificar e sequenciar fragmentos para identificação da espécie e identificação dos genes alvos. Softwares livres como Bioedit serão utilizados para comparar as amostras e observar as sequências, investigando se há variação nas sequências dos indivíduos de ambientes distintos, o que pode estar relacionado à evolução rápida.(AU)

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