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Dinâmica biogeoquímica temporal de ferro, manganês e cobre em solos do estuário do Rio Doce submetidos à condição redutora

Processo: 21/14957-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2022
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Diego Barcellos
Beneficiário:Ramilly Érika Moreira de Souza
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Geoquímica ambiental   Oxirredução   Hematita   Estuários   Incubação   Manganês   Rio Doce
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminação por metais | Estuários | Geoquímica Ambiental | óxidos de ferro | Oxirredução | Rio Doce | Geoquímica Ambiental

Resumo

Contaminação crônica por períodos de meses e anos continua sendo uma preocupação ambiental, ecológica e ecossistêmica no estuário do Rio Doce, que foi impactado por rejeitos de minério de ferro (Fe) advindo do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015. O rejeito é composto predominantemente de óxidos de Fe, o qual pode oxidar ou reduzir (processos redox), e liberar metais traço (como Cu e Mn) adsorvidos ou oclusos, com potencial risco de contaminação e toxicidade. Estudos prévios com solos do estuário demonstraram um aumento de FeII e metais quando submetidos a condição redutora por curtos intervalos (20 dias), e com potencial de ocorrer por períodos maiores (de meses). Portanto, o objetivo desse projeto é testar a hipótese de que durante períodos de meses (120 dias), os óxidos de Fe podem ter alterações nas diferentes frações geoquímicas, quando submetidos às condições anóxicas (redutoras), podendo liberar quantidades superiores de metais (Cu e Mn) no ambiente, comparando com exposição à condição óxica. Para testar essa hipótese, será conduzido um experimento de incubação com solos do estuário com coletas realizadas nos dias 0, 10, 20, 30, 40, 60 e 120 do experimento, tanto na condição anóxica quanto óxica. Para cada tratamento e dia de coleta, serão analisadas as concentrações de ferro ferroso (FeII) como indicador de alterações redox. Será realizado o fracionamento geoquímico do Fe e metais associados (Cu e Mn) em seis frações distintas. Os resultados obtidos serão fundamentais para ampliar a compreensão dos mecanismos biogeoquímicos envolvidos na liberação de metais por vários meses, na tomada de decisões para reduzir os danos ambientais e ecossistêmicos, tendo em vista a chegada anual de mais rejeitos no estuário que retroalimentam esse problema ambiental.(AU)

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