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Delirium em pacientes idosos em serviço de emergência

Processo: 21/12478-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2022
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Heraldo Possolo de Souza
Beneficiário:Agnes Araujo Sardinha Pinto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/14566-4 - Marcadores de diagnóstico e prognóstico em pacientes graves atendidos em serviço de emergência, AP.TEM
Assunto(s):Medicina de emergência   Serviços médicos de emergência   Marcadores inflamatórios   Delirium, demência, transtorno amnéstico e outros transtornos cognitivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Delirium | Enolase específica de neurônios | marcadores ínflamatórios | Rebaixamento do nível de consciência | S100B | Medicina de Emergência

Resumo

Delirium é definido como um estado rebaixamento do nível de consciência, de início súbito ou de evolução rápida, podendo estar associado a agitação e alucinações. Ocorre mais comumente em idosos, como complicação de outros distúrbios, sejam eles infecciosos, tóxicos ou metabólicos. Seu diagnóstico é baseado no quadro clínico que pode ser difícil de ser percebido inicialmente. Não existe ainda um marcador sérico que identifique pacientes em delirium, sendo que os estudos a respeito focam principalmente na prevenção do delirium em pacientes idosos internados. Para o paciente admitido em Pronto Socorro, esses marcadores são menos úteis, uma vez que geralmente o rebaixamento do nível de consciência ou alteração de comportamento já são as causas da procura do atendimento médico. No serviço de emergência, o mais importante é poder utilizar marcadores que sejam passíveis de:- discernir o diagnóstico de delirium de outras alterações do sistema nervoso central - determinar a gravidade do quadro neurológico - servir como marcadores de prognóstico - serem úteis para medir a evolução do quadro. Assim, nosso objetivo é determinar se escores clínicos, associados ou não a marcadores circulantes, podem servir como marcadores para diagnóstico e/ou prognóstico de pacientes em delirium associados a quadros infecciosos. A estratégia será incluir todos os pacientes idosos (acima de 65 anos), internados na Unidade de Emergência Referenciada do HCFMUSP por quadro infeccioso, com ou sem alteração do nível de consciência sem lesão estrutural aguda serão incluídos no estudo. Na admissão ao serviço, esses pacientes serão submetidos a um exame clínico e neurológico (com a execução do CAM) e se necessário a exames de imagem para exclusão de lesão cerebral aguda. Em seguida, serão colhidas amostras de sangue. Uma segunda amostra será colhida: - nos pacientes que já entraram no serviço em delirium, a segunda amostra será colhida no terceiro dia de internação ou quando o paciente apresentar melhora do nível de consciência - nos pacientes com quadro infeccioso, sem delirium a segunda amostra será colhida no dia da alta, ou se os pacientes entrarem em delirium. Serão dosados, nessas amostras de sangue, marcadores de lesão cerebral (S100B, NSE) ou inflamatórios (citocinas, neopterina). Serão relacionados o quadro clínico e sua evolução com as dosagens séricas desses marcadores. Serão colhidas também amostras de pacientes que servirão como controles negativos (idosos saudáveis) ou positivos (idosos com traumatismo craniano ou AVCI). Nossos resultados poderão ser muito úteis em identificar, triar e classificar os pacientes idosos em Serviços de Emergência, trazendo melhorias ao atendimento destes pacientes.(AU)

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